Porto Velho/RO, 20 Março 2024 18:41:09
Diário da Amazônia

Ponte do Abunã sobre o Rio Madeira não deve ser entregue em 2019

A notícia foi dada durante reunião com Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT).

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Publicado: 11/10/2019 às 09h10min | Atualizado 11/10/2019 às 09h27min

O governador do Acre Gladson Cameli informou na terça-feira, 8, que o velho sonho acreano da ponte sobre o Rio Madeira não vai se tornar realidade em novembro, como previsto, e pelo visto, nem em dezembro. A notícia foi dada durante reunião com Departamento Nacional de Infraestrutura e Transportes (DNIT) e motivo para o adiamento da inauguração são problemas nas cabeceiras da ponte.

A ponte do Rio Madeira liga os estados do Acre e de Rondônia pela BR-364. Ao todo, já foram investidos R$ 130 milhões na obra. O governo do Acre não sinalizou com uma data para a inauguração da obra que pode, inclusive, vir a ser inaugurada apenas no ano que vem.

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O aterro do lado Acre da ponte sobre o Rio Madeira, na BR-364, em Abunã, chegou a nove metros de altura. Um enorme tapete de grama esmeralda foi plantado para dar sustentação ao aterro que, por sua grandeza, chama a atenção de quem passa pelo local.

O Departamento Nacional de Infraestrutura Terrestre (Dnit) disse em setembro que pretendia concluir e liberar a ponte ainda este ano, mas isso pode não acontecer em função da complexidade da elevação da cabeceira da parte leste da ponte, (lado de Rondônia) que precisa de um um grande aterramento. Além disso, a chegada do inverno amazônico, onde o volume de chuva se intensifica, também pode atrapalhar essa luta contra o tempo, em que se tornou a obra.

A ligação, quando concluída porá fim há mais de um século de travessia feita através do rio, grande parte deste tempo, por balsas que custam caro e demoram que chegam a levar até 30 horas, em função das longas filas de espera.

A expectativa inicial era de que a ponte fosse entregue no mês de agosto, o que acabou não acontecendo em função da necessidade de se elevar a pista nas duas cabeceiras. Agora, com a primeira parte concluída, resta apenas a cabeceira da parte leste (Rondônia), que é o maior trecho a ser preenchido. Apesar dos trabalhos acontecerem de forma ininterrupta, ainda não há a confirmação de que até dezembro a obra seja concluída.

Nome da Ponte

Há uma mobilização para escolha do nome que batizará a obra, considerada a redenção logística para o Acre. Dois nomes disputam: Dom Moacyr Grechi e Paulo Nunes Leal.

Fonte: DiárioRO



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