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Diário da Amazônia

Ponte pode desabar e deixar duas cidades isoladas

Sobre o rio Araras, na BR-425, a ponte tem sua estrutura comprometida e depende de manutenção urgente.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 02/12/2019 às 14h00min | Atualizado 02/12/2019 às 14h12min

A ponte sobre o rio Araras, na BR-425, corre riscos de desabar a qualquer momento e pode deixar as cidades de Guajará Mirim e Nova Mamoré isoladas. O tráfego de veículos está comprometido por questão de segurança. Sobre a ponte, motoristas reduzem a velocidade porque sabem que é preciso manter a cautela, por conta dos buracos no meio da estrutura. Nos ônibus, os passageiros torcem para que a ultrapassagem do percurso seja feita em segurança. Mas a insegurança não está apenas nos buracos. Vigas e tábuas soltas também contribuem para que a viagem seja tensa. Na semana passada,  moradores protestaram, reivindicando solução.

A cobrança por solução é feita diretamente ao Dnit, já que a ponte sobre o rio Araras, na BR-425, está em uma rodovia federal. Porém, desde que o órgão no estado sofreu intervenção, a superintendência do Dnit no Amazonas é que responde pelas decisões em Rondônia. A Câmara de Vereadores de Guajará Mirim já enviou protocolos, inclusive ao Dnit em Brasília, porém não houve respostas.// Caso  não haja uma solução, cerca de 74 mil pessoas que vivem em Guajará Mirim e Nova Mamoré podem ficar isoladas. Um desvio em caso de desastre, como já ocorreu, pode prolongar a viagem. O vereador Agostinho Figueiredo, de Guajará Mirim, já denunciou o caso ao Dnit, e o senador Acir Gurgacz também já cobrou uma solução definitiva para o problema junto ao Dnit. O acesso a esses dois municípios ainda é feito pela ponte do trem da Estrada de Ferro Madeira Mamoré, construída no início do século XX.

 



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