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Diário da Amazônia

População pode perder R$ 200 milhões da Caerd

O serviço de abastecimento e expansão da rede de água tratada e implantação de rede de esgoto de Ji-Paraná serão decididos pelo..

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 10/03/2019 às 11h04min

O serviço de abastecimento e expansão da rede de água tratada e implantação de rede de esgoto de Ji-Paraná serão decididos pelo prefeito Marcito Pinto e pelos 17 vereadores do município. A concessão do serviço, prestado pela Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia (Caerd), encerra no próximo dia 18 e caso não seja renovado, a população vai perder os já autorizados R$ 200 milhões de investimentos.

O presidente da Caerd, José Irineu Cardoso, manteve, na última quinta-feira (7), audiências com o prefeito Marcito Pinto, com os 17 vereadores e mais o diretor-presidente da Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados do Município de Ji-Paraná (Agerji), Clederson Viana. O objetivo foi de apresentar as propostas da Companhia pela manutenção da concessão.

No caso de não ser reformada, o Poder Público municipal deverá tomar providências de assumir a atividade e/ou delegar à iniciativa privada, além de perder os investimentos previstos e em execução pela Caerd e pelo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Os serviços são o abastecimento regular de água tratada, a ampliação da rede de água e implantação do sistema sanitário de rede de esgoto.

“O nosso papel estamos fazendo, que é de alertar aos chefes municipais sobre o prazo da concessão. Reafirmamos nossa proposta em avançar nos serviços, mas a decisão da continuidade da concessão é do poder público municipal”, explicou o presidente José Irineu, adiantando que o prefeito Marcito Pinto “se preocupa com a ruptura da concessão”.

Os vereadores pretendem realizar uma audiência pública na próxima sexta-feira para colher opinião dos moradores. “É um ato democrático dos vereadores”, disse o presidente da Caerd, que aguarda o posicionamento dos parlamentares municipais e deve comparecer à audiência pública, caso se confirme, para dar mais explicações aos munícipes.

O presidente da Agerji, Clederson Viana, precisa do posicionamento oficial das autoridades municipais para se manifestar. Porém, o agente fiscalizador da Caerd entende que a manutenção da concessão é importante por vários aspectos.



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