Porto Velho/RO, 20 Março 2024 17:53:41

Portaria proíbe cavaletes de campanha nas ruas

O juiz da 4ª Zona Eleitoral do Estado de Rondônia, Fabrízio Amorim de Menezes, publicou na tarde desta segunda-feira, 25, a portaria..

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Publicado: 27/08/2014 às 18h26min | Atualizado 28/04/2015 às 10h03min

Equipe de rua retirando as peças publicitárias minutos depois da determinação judicial

Equipe de rua retirando as peças publicitárias minutos depois da determinação judicial

O juiz da 4ª Zona Eleitoral do Estado de Rondônia, Fabrízio Amorim de Menezes, publicou na tarde desta segunda-feira, 25, a portaria número 012/2014 a qual torna ilegal a manutenção de cavaletes de campanha em vias públicas nos municípios de Vilhena e Chupinguaia (cuja zona eleitoral é a mesma). A medida foi tomada com base em uma série de reclamações de moradores, comerciantes e até mesmo motoristas, que reiteradas vezes relataram casos envolvendo esses materiais de campanha.
A forte chuva que caiu no horário de almoço dos vilhenenses, e os ventos que lhe antecederam foram fatores preponderantes para a decisão, uma vez que dezenas de cavaletes foram espalhados pelas ruas da cidade pela intensidade das correntes de ar.
Minutos depois de publicada a portaria, várias equipes dos candidatos já estavam nas ruas retirando os materiais de campanha. Na manhã de ontem os pontos de maior visibilidade nas principais ruas e avenidas de Vilhena, onde normalmente haviam dezenas de cavaletes “disputando espaço” amanheceram limpos, como se a campanha eleitoral tivesse encerrado no dia anterior. Os poucos materiais de divulgação de candidatura eleitoral que restaram estão colados nos automóveis, ou dentro das caixas de correspondências das casas.
O vereador Carmozino Alves (SDD) coordenador de campanha em Vilhena, disse que a decisão foi sábia. “Esse tipo de material deixa a cidade feia, atrapalha a visibilidade dos motoristas, e pode causar acidentes”, opinou a respeito do assunto.
Dari de Oliveira, líder do DEM no Cone Sul, e vice-presidente da legenda em Rondônia, disse que os cavaletes de campanha eleitoral estão com os dias contados, assim como a divulgação de candidaturas em muros das residências. “Creio que não iremos contestar a decisão”, informou.
Todos os agentes políticos procurados pela equipe de reportagem do Diário da Amazônia para comentar sobre o assunto foram favoráveis à decisão. Alguns opinaram no sentido econômico; outros, por sua vez, foram mais “politizados”, e falaram que a proibição desse tipo de material traz maior neutralidade ao período eleitoral, uma vez que há candidatos que não têm recursos financeiros para produzir esse tipo de material de campanha.
Mesmo não gostando, a classe política acabou produzindo os cavaletes para não deixar de aparecer, assim como os demais.
Na portaria, o juiz eleitoral foi enfático ao alertar que os cavaletes que estiverem em vias públicas a partir da data da proibição, serão recolhidos pela Polícia Militar (PM) ou pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles serão guardados por 48 horas, e caso não sejam reivindicados por seus proprietários serão incinerados, ou utilizados para qualquer outra finalidade pública.

Campanha
O tema cavaletes de campanha eleitoral já deu o que falar em Vihena. No canal de comunicação WhatsApp, por exemplo, a campanha “você já chutou seu cavalete hoje?” rendeu alguns vídeos principalmente protagonizados por menores, muitas vezes estampando seus uniformes escolares.
Na Delegacia de Polícia Civil (DPC) há alguns Boletins de Ocorrência (BO) dando conta de que cavaletes sumiram, foram danificados, e até mesmo utilizados por oponentes para prejudicar a candidatura alheia.

Equipe de rua retirando as peças publicitárias minutos depois da determinação judicial

Equipe de rua retirando as peças publicitárias minutos depois da determinação judicial

O juiz da 4ª Zona Eleitoral do Estado de Rondônia, Fabrízio Amorim de Menezes, publicou na tarde desta segunda-feira, 25, a portaria número 012/2014 a qual torna ilegal a manutenção de cavaletes de campanha em vias públicas nos municípios de Vilhena e Chupinguaia (cuja zona eleitoral é a mesma). A medida foi tomada com base em uma série de reclamações de moradores, comerciantes e até mesmo motoristas, que reiteradas vezes relataram casos envolvendo esses materiais de campanha.

A forte chuva que caiu no horário de almoço dos vilhenenses, e os ventos que lhe antecederam foram fatores preponderantes para a decisão, uma vez que dezenas de cavaletes foram espalhados pelas ruas da cidade pela intensidade das correntes de ar.

Minutos depois de publicada a portaria, várias equipes dos candidatos já estavam nas ruas retirando os materiais de campanha. Na manhã de ontem os pontos de maior visibilidade nas principais ruas e avenidas de Vilhena, onde normalmente haviam dezenas de cavaletes “disputando espaço” amanheceram limpos, como se a campanha eleitoral tivesse encerrado no dia anterior. Os poucos materiais de divulgação de candidatura eleitoral que restaram estão colados nos automóveis, ou dentro das caixas de correspondências das casas.
O vereador Carmozino Alves (SDD) coordenador de campanha em Vilhena, disse que a decisão foi sábia. “Esse tipo de material deixa a cidade feia, atrapalha a visibilidade dos motoristas, e pode causar acidentes”, opinou a respeito do assunto.

Dari de Oliveira, líder do DEM no Cone Sul, e vice-presidente da legenda em Rondônia, disse que os cavaletes de campanha eleitoral estão com os dias contados, assim como a divulgação de candidaturas em muros das residências. “Creio que não iremos contestar a decisão”, informou.
Todos os agentes políticos procurados pela equipe de reportagem do Diário da Amazônia para comentar sobre o assunto foram favoráveis à decisão. Alguns opinaram no sentido econômico; outros, por sua vez, foram mais “politizados”, e falaram que a proibição desse tipo de material traz maior neutralidade ao período eleitoral, uma vez que há candidatos que não têm recursos financeiros para produzir esse tipo de material de campanha.

Mesmo não gostando, a classe política acabou produzindo os cavaletes para não deixar de aparecer, assim como os demais.
Na portaria, o juiz eleitoral foi enfático ao alertar que os cavaletes que estiverem em vias públicas a partir da data da proibição, serão recolhidos pela Polícia Militar (PM) ou pela Polícia Rodoviária Federal (PRF). Eles serão guardados por 48 horas, e caso não sejam reivindicados por seus proprietários serão incinerados, ou utilizados para qualquer outra finalidade pública.

Campanha

O tema cavaletes de campanha eleitoral já deu o que falar em Vihena. No canal de comunicação WhatsApp, por exemplo, a campanha “você já chutou seu cavalete hoje?” rendeu alguns vídeos principalmente protagonizados por menores, muitas vezes estampando seus uniformes escolares.

Na Delegacia de Polícia Civil (DPC) há alguns Boletins de Ocorrência (BO) dando conta de que cavaletes sumiram, foram danificados, e até mesmo utilizados por oponentes para prejudicar a candidatura alheia.

Por Rômulo Azevedo



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