O Porto de Guajará-Mirim, na fronteira de Rondônia com a Bolívia, segue fechado e segundo apurou o Diário da Amazônia não há previsão de abertura. O protesto, que entra nesta terça-feira (15) pelo segundo dia, ocorre após vigorá decisão da Agência de Transportes Aquaviários (Antaq) estabelecendo novas regras para o transporte de produtos exportados para o território boliviano. Pela nova medida, as mercadorias devem ser transportadas por balsas regulamentadas pelo órgão federal e não mais por barqueiros dos dois países, como sempre aconteceu.
Centenas de pessoas que trabalham diariamente na fronteira fazendo o transporte de mercadorias estão no local e disseram que reabrem o porto quando a medida for revista. O prefeito de Guajará-Mirim, Cícero Noronha (DEM), está em Porto Velho para uma reunião com os representates da Antaq.
De acordo com a Associação Comercial de Guajará-Mirim, a medida impactou mais de 1500 famílias que dependem das atividades na região para o sustento, e inviabilizou o comércio dos dois países. A Associação comercial informou que o fechamento do porto por tempo indeterminado foi a única alternativa encontrada pela população para chamar a atenção das autoridades para o problema.
A Associação Comercial entende que os portos de Guayara-Mirim, não tem estrutura para se adequar as novas medidas estabelecidas pela Antaq.