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Diário da Amazônia

Porto Rolim: Um paraíso ecológico no Vale do Guaporé

O lugar é um cenário estonteante, considerado um dos principais pontos turísticos de Rondônia.

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Publicado: 26/08/2018 às 06h00min

 

Local ideal para a prática da pesca esportiva, turismo cultural e ecoturismo, Porto Rolim, localizado no distrito de Rolim de Moura do Guaporé, pertencente ao município de Alta Floresta do Oeste, na Zona da Mata rondoniense, atrai anualmente diversos turistas de todo o Brasil.

 

Como chegar a Porto Rolim

 

Saindo do município Alta Floresta do Oeste é necessário percorrer a rodovia P50, parte dela é asfaltada e logo chega o estradão. No caminho os suaves paredões da “Chapada dos Parecis” já impressiona.

Às margens da estrada estão os municípios de Philadeuphia e Izidolândia. São aproximadamente 200 quilômetros cortando a mata até chegar ao porto, que podem ser feitos em duas horas.

 

Eram mais 20 minutos nas águas do rio Mequéns, o dia já terminava e as aves voltavam para seus ninhos. Em uma árvore centenas de pássaros se aglomeravam, um verdadeiro espetáculo para quem pode visitar o local.

O lugar é um cenário estonteante, considerado um dos principais pontos turísticos de Rondônia, em meio as riquezas da floresta amazônica o Porto Rolim é um verdadeiro paraíso ecológico às margens do rio Mequéns.

Com uma biodiversidade rica o rio Guaporé é cercado pela densa floresta amazônica in natura, abrigando mais de 30 espécies de peixes, dentre eles os mais desejados pelos amantes de pesca esportiva: Pirarara, Cachara, Caparari, Tucunaré, Corvina entre outros.

Pesca esportiva

O local chama atenção dos amantes da pesca esportiva, devido a grande variedade de peixes, o Porto Rolim se torna um berçário natural de peixe, onde chega a possuir mais de 30 espécies.

E foi por esta característica que o empresário, Marcos Tortosa, veio de São Paulo pela quarta vez pescar no Guaporé.
“Eu volto pela qualidade do rio, a diversidade de peixes, a beleza e a natureza. Aqui nós encontramos muitos peixes, desde Pirarara grande, Cachorra, Tucunaré, Traíra e Piranha também têm muitas. O ambiente aqui também é muito preservado, acho que esse é o diferencial daqui, a preservação de ambas as partes, tanto Brasil quanto Bolívia. Aqui nós viemos só para se divertir através da pesca esportiva, nós pegamos os peixes e soltamos”, afirmou Marcos.

Para os amantes do ecoturismo é possível se deparar com as mais exóticas espécies de animais, como os biguás, tracajás, tartarugas da amazônia, e o revoar dos pássaros que feito uma pintura abrilhantam a paisagem intocada pelo homem.

O turista ainda pode ser surpreendido com a visita de espécies mais selvagens, como os jacarés e o mais temido felino da América do Sul e símbolo da floresta amazônica, a onça-pintada.

Para quem navega no rio Guaporé, além de visualizar a paisagem privilegiada, pode aproveitar o descanso das águas, sossegar a mente e contemplar este ambiente de magnificência, localizada a 800 quilômetros da capital rondoniense.

Confira a reportagem especial:

EXPEDIENTE

Reportagem

Marlon Mariano

Imagens

Thiago Rodrigues

Edição/Texto

Natália Figueiredo

Jaylson Vasconcelos

Alta Floresta do Oeste fica distante aproximadamente 527 Km da capital Rondoniense. O município é conhecido pelas suas belezas naturais: Rios, cachoeiras que favorece o turismo ecológico. Dentro da sua extensão territorial está o fabuloso Porto Rolim.

O Porto Rolim está localizado no município de Alta Floresta do Oeste

O local é considerado um dos principais pontos turísticos de Rondônia. Um paraíso ecológico as margens do Rio Mequéns, um dos principais berçários naturais de peixe. Considerado um dos maiores berçários naturais de Peixe, abrangendo mais de 30 espécies.

Como chegar ao Porto Rolim:

Saindo do município Alta Floresta do Oeste é necessário percorrer a rodovia P50, parte dela é asfaltada e logo chega o estradão. No caminho o os suaves paredões da “Chapada dos Parecis” já impressiona.

As margens da estrada está os município de Philadeuphia e Izidolândia. São aproximadamente 200 km cortando a mata até chegar ao porto. São aproximadamente 200km que podem ser feito em 2h.

Chegando no porto o barco já nos aguardava, descarregamos nossa bagagem e seguimos rumo ao distrito, eram mais 20 minutos nas águas do Rio Mequéns, o dia já terminava e as aves voltavam para seus ninhos. Em uma árvore centenas de pássaros se aglomeravam,  um verdadeiro espetáculo para quem pode visitar o local.

Dezenas de pássaros saiam voando com a nossa presença.

As boas vindas ao Rolim de Moura do Guaporé fica a cargo da própria natureza um jacaré de aproximadamente 2 metros praticamente mora no Porto de desembarque. Ele já se acostumou a ficar pelo local.

O jacaré que nos deu as boas vindas.

Nosso primeiro dia:

Logo cedo voltamos ao rio, desta vez em uma voadeira com motor de polpa 15, ideal para entrarmos em qualquer lugar do rio de difícil acesso. Nosso objetivo era encontrar as mais variadas espécies que habitam ali. Nosso piloteiro já estava avisado, mas toda sua atenção estava em nossa segurança em navegar.

Voltamos cedo ao rio

Por um braço do Rio Mequéns partimos rumo ao Rio Guaporé, no caminho fomos surpreendidos com várias espécies. As mais vistas são as tracajás que aproveitam para tomar banho de sol.

As tartarugas e as tracajás adoram tomar banho de Sol

Os biguás também podem ser vistos com facilidade. As ciganas procuram sempre sair se escondendo. Os que menos se incomodam com a presença humana são os gaviões e as garças branca.

Algumas espécies vistas no Porto Rolim

Os mais selvagens são os jacarés, mas avistamos dezenas de todos os tamanhos. O maior que vimos tinha cerca de 5 metros. No foco da lanterna a noite os olhos brilham como diamantes.

O Rio Mequéns e Guaporé são considerados um dos pontos turísticos de Rondônia mais desejados pelos amantes da pesca esportiva, devido à variedade de peixes que se encontra na região.

Marcos Tortosa – Empresário

O empresário Marcos Tortosa veio de São Paulo pela quarta vez pescar no Guaporé.

Eu volto pela qualidade do rio, a diversidade de peixes, a beleza e a natureza. Aqui nos encontramos muitos peixes, desde Pirara grande, Cachorra, Tucunaré, Traíra e Piranha também tem muitas. O ambiente aqui também é muito preservado, acho que esse é o diferencial daqui a preservação de ambas as partes, tanto Brasil quanto Bolívia. Aqui nós viemos só para se divertir através da pesca esportiva, nós pegamos os peixes e soltamos, afirmou Marcos

Nos grandes bancos de areia encontramos os ninhos das tartarugas e tracajás. Elas saem das águas e desovam centenas de ovos. Em aproximadamente 90 dias os filhotes nascem e retornam as águas.

Esse seria o natural da reprodução, porém através do Projeto Manejo de Quelônios as covas são monitorados e quando os filhotes nascem são levados para um berçário  até terem condições de sobreviver sozinho em seu habitat. Com esta ação milhares de tartaruguinhas são salvas.

Ovos de tracajás e tartarugas.

Segundo dia

Para o turista que visita o local é ideal andar com protetor solar, repelente e todos os assessórios para se esconder do sol e se proteger de insetos. Outra atenção é ao pisar nos bancos de areia. A ação requer atenção redobrada pois uma fera pode está lhe observando. Os vestígios de grandes jacarés e até onça podem ser vistos com facilidade.

As praias que se formam na região são bastante frequentadas. Turistas se deslocam de vários municípios para passar o final de semana no local. Alguns preferem se acampar na beira do rio.

Comportamento da Espécies

Os patos e biguás pretos costumam andar de bandos. Algumas espécies preferem caçar o que comer sozinha, é o caso do Colhereiro Rosa. Tem também aquelas que se isolam para curtir um momento a dois, os Tuiuiús e os Alencor.   Muitas evitam se mostrar, é o caso das ariranhas e os botos cinzas.

Ribeirinhos 

O Rio Guaporé e Mequéns é o sustento de centenas de ribeirinhos que vivem as suas margens. No local os ribeirinhos ainda adquirem renda através da pesca esportiva, dando toda assistência aos turistas, principalmente como piloteiros. O “casquinho” é uma espécie de barco utilizado por ribeirinhos que pescam pelo rio.

Ribeirinhos no Porto Rolim

O anoitecer

O anoitecer nesta região começa ser percebido através das aves que começam as se aglomerar nas árvores, um verdadeiro espetáculo para quem pode visitar o local. A noite o que ser ver são os olhos dos jacarés que desfrutam a escuridão somente ao brilho da lua.

Nossa expedição

Navegamos pelo Rio Velho, Mequéns e Guaporé, neles o turista tem a oportunidade, de ver exatamente estas imagens, uma densa floresta, com águas calmas, aves, e jacarés.

Mas a nossa equipe de reportagem não poderia sair  do local sem um presente. No último dia da nossa expedição nesta região, fomos surpreendidos com um desfile encantador, realizado em passos maliciosos e selvagens deslumbrantes, com pelos abrilhantados a ouro, é claro não podia ser nada menos que a rainha da Floresta Amazônica, a Onça Pintada.

Ao perceber nossa presença, a fera ela balançava sua calda, longa com rosetas preta  e amarelo acastanhado, de mansinho ela ia se escondendo na floresta fechada.

O espetáculo foi em dose dupla, outra imagem fascinante e privilegiada marcou nossa visita ao Porto Rolim. Era o mais temido felino da America do sul, simbolo da Amazônia.

Com esta linda imagem finalizamos nossa viagem a Porto Rolim, um paraíso natural no vale do Guaporé!

Veja mais algumas imagens.



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