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Diário da Amazônia

À Portovelhera – O espetáculo musical

A fila estava enorme e a porta do Teatro 1 nada de abrir.

Por Sílvio Santos Diário da Amazônia
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Publicado: 04/07/2016 às 05h15min

Silvinho apresentou o CD À Portovelhera sabado dia 25 de junho no teatro 1 do Sesc Esplanada  o- OI Cd está à venda no Porto Velho Shpping

Silvinho apresentou o CD À Portovelhera sábado dia 25 de junho no teatro 1 do Sesc Esplanada o- OI Cd está à venda no Porto Velho Shopping Fotos: Ana Célia Santos

Sábado dia 25 de junho, quando a cidade ainda respirava a fumaça das fogueiras de São João e o gosto das iguarias culinárias típicas da época, como bolo de macaxeira, vinho de cupuaçu, açaí, bacaba, buriti, vatapá, mungunzá e tantas outras e a ressaca do quentão, o público foi chegando ao Sesc Esplanada para assistir o show de lançamento do CD À Portovelhera, do cantor e compositor Silvinho.

A fila estava enorme e a porta do Teatro 1 nada de abrir. Familiares do músico ansiosos, pois apesar de parentes não conheciam ainda as músicas gravadas. Amigos se aglomeravam, uns lembrando a estréia do Silvinho no Festival Aberto de Música do Sesc onde logo de cara, ficou entre os primeiros.

A porta do teatro se abriu e a ansiedade cada vez aumentava mais, até que foi anunciado o inicio do espetáculo: “Eu sou do Norte eu to remando, devagarinho eu tô chegando…” O Som que Vem do Norte foi a primeira e mostrou que o negócio seria de primeira. “O cara entrou impactando”, comentou alguém na poltrona ao meu lado.

Silvinho antes de cantar contava a história de como nasceu à melodia e a letra, algumas em parceria ou por sugestão de sua mãe Terezinha. “Essa música foi baseada na história que ouvi de um amigo”, só que esse negócio de história de amigo foi se transformando em “gozação”. “Qual foi o amigo que inspirou essa nova música” a platéia em tom de brincadeira perguntava e o cantor sorrindo contava a história.

“Um amigo meu que não vou citar o nome pediu que eu fizesse uma música para sua namorada e então nasceu ‘Sabrina’, só, que quando fui apresentar a música pra ele, ela havia acabado o namoro”. Assim o show foi rolando e o público aplaudindo calorosamente cada momento.

A cantora Elisa Cristina cantou com Silvinho a música “Nó” feita para o João Vitor

A cantora Elisa Cristina cantou com Silvinho a música “Nó” feita para o João Vitor

Vieram às participações especiais. Elisa Cristina levantou e emocionou a platéia com a música “Nó”, um poema que Silvinho fez para seu filho João Vitor. Anayole Eba foi ovacionada ao interpretar “Contos da Beira do Rio” e o jovem percussionista Arthur Guilherme foi aplaudido ao acompanhar algumas músicas ao pandeiro. Um dos grandes momentos foi quando o cantor Bado surgiu cantando o Samba Rock “Só Sei Que Sou do Norte”, quase o teatro vai abaixo com tantos gritos e aplausos.

Parecia que nada mais poderia ser tão envolvente como a participação do Bado, porém, Silvinho havia guardado mais uma carta na manga para o final do espetáculo e após agradecer ao Sesc, a platéia, a produção, além da equipe que estava gravando o DVD, os músicos Carlos Guery (teclados), Júnior Lopes (bateria); Liocélio, Juninho e Jordan (metaleira); Wagner (guitarra) Henrique (baixo) e o amigo co-produtor do CD e do show Branco Moraz anunciou o reggae “Pra Te Fazer Feliz”.

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