Porto Velho/RO, 21 Março 2024 10:45:55
Diário da Amazônia

Preços de alimentos e transporte sobem em ritmo menor em outubro

Inflação da baixa renda, medida pela FGV, marcou 0,71% neste mês, abaixo dos 0,89% de setembro. Indicador acumula alta de 3,86% no ano

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Publicado: 06/11/2020 às 14h34min | Atualizado 06/11/2020 às 15h04min

Inflação da baixa renda desacelera em outubro
Bruno Rocha – 07.09.2020/Fotoarena/Estadão Conteúdo

A inflação da baixa renda, medida pelo IPC-C1 (Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1), perdeu ritmo em outubro e marcou 0,71%, abaixo dos 0,89% registrados em setembro, informou a FGV (Fundação Getulio Vargas) nesta sexta-feira (6).

O IPC-C1 mede a variação da cesta de compras para famílias brasileiras com renda até 2,5 salários mínimos, ou seja, residências com renda mensal de até R$ 2.612,50.

Com o resultado, o indicador acumula alta de 3,86% no ano e de 4,54% nos últimos 12 meses.

Segundo os dados divulgados nesta sexta cinco das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram queda:

Segundo os dados divulgados nesta sexta cinco das oito classes de despesas que compõem o indicador registraram queda:

  •  Habitação: de 0,54% para 0,28%;
  •  Educação, Leitura e Recreação: de 2,44% para 1,33%;
  •  Transportes: de 0,61% para 0,29%;
  •  Alimentação: de 2,23% para 2,08%;
  •  Despesas Diversas: de 0,26% para -0,01%.

A cebola foi um dos itens que ficou mais barato para os brasileiros em outubro (-10,10%), seguida pelo leite longa vida (-1,61%) e itens como shampoo, condicionador e creme (-2,38%).

A tarifa de eletricidade (0,19%) e o telefone celular (0,85%) completam a lista de itens que pesaram menos no orçamento das famílias de baixa renda.

O que ficou mais caro
Apesar do preço dos alimentos terem aumentado em menor ritmo em outubro, produtos como o arroz (12,74%), o óleo de soja (17%) e a batata inglesa (15,26%) foram vilões para o orçamento familiar.

A passagem aérea, que entra no grupo de transportes, também subiu em ritmo menor (de 39,19% em setembro para 15,63% em outubro).

Além disso, três das oito classes de despesas ganharam ritmo neste mês, com destaque para vestuário (que subiu de 0,12% em setembro para 0,24% em outubro). Outras altas foram observadas nos grupos saúde e cuidados pessoais (-0,10% para 0,05%) e comunicação (0,04% para 0,14%).

Nestas classes de despesa, vale citar os itens: médico, dentista e outros (-1,49% para 0,03%), tarifa de telefone residencial (0,39% para 1,65%) e roupas (0,12% para 0,20%).

(R7)



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