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Presidente da Soph anuncia investimentos

Dos 200 milhões de toneladas de grãos exportadas pelo Brasil, os portos de Rondônia são responsáveis pelo escoamento de..

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Publicado: 17/04/2019 às 09h20min

Foto: divulgação

Dos 200 milhões de toneladas de grãos exportadas pelo Brasil, os portos de Rondônia são responsáveis pelo escoamento de aproximadamente 17 milhões, incluindo nessa operação os portos privados. A informação foi prestada ontem pelo presidente da Sociedade dos Portos e Hidrovias (Soph), Amadeu Hermes Santos, durante sessão ordinária da Comissão de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa.

Segundo Amadeu Santos, o desafio é a Soph ser superavitária, o que deve acontecer no próximo ano. “No Porto Organizado temos recursos para reformas e ampliações, mas nos faltam para custeio”, disse. O presidente da Soph acrescentou que a posição geográfica estratégica favorece a interligação de modais de transporte, com o alfandegamento e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas de grãos ao ano, mas operando cerca da metade disso, em razão de questões legais. “Aí está o gargalo financeiro, que nos obriga a aportes para custeio”, mencionou. Para Amadeu Santos, o grande problema do Porto é o seu gerenciamento. “Precisamos corrigir isso para permitir que repassemos ao Estado uma média mensal de R$ 1 milhão. Esse é o nosso desafio”, acentuou.

O porto organizado recebe todo o combustível consumido em Rondônia e Acre, além de parte do Amazonas e do Mato Grosso, além da Bolívia. “É muita movimentação de carga, lembrando que os contêineres são carregados e a estimativa é de que de possamos operar 6 mil contêineres ao ano”, disse Amadeu Santos, acrescentando que a Soph é uma empresa pública, de direito privado, com destaque para as operações de cargas de grãos, especialmente a soja e combustíveis, além de outros produtos agrícola.

Amadeu Santos também apresentou aos parlamentares alguns planos de modernização e adequação do porto organizado, incluindo a aquisição de maquinário e equipamentos, rampas flutuantes, restauração de armazém de cargas gerais, monitoramento e vigilância eletrônica, dentre outros investimentos nos últimos anos.

“Essas obras foram realizadas com recursos do convênio com a União e também aportes do Governo do Estado. São melhorias e ações que precisam ser feitas, para garantir o cumprimento de contratos e a operacionalização do porto”, garantiu.

O presidente da SOPH também apresentou o projeto de construção da nova sede administrativa, num investimento superior a R$ 5 milhões. A reforma do cais flutuante, com mais de 30 anos de funcionamento, é outro investimento previsto, da ordem de R$ 6 milhões. Já a substituição da estrutura elétrica prevê um investimento superior a R$ 9 milhões, que vai garantir atender à demanda de cargas frigoríficas para a exportação, além de mais R$ 820 mil para implantar tomadas “refeer”, para contêineres com congelados.

“Estamos ainda atuando para atrair novos parceiros, novos clientes do Porto Organizado, inclusive empresas de Rondônia, que ainda se utilizam do Porto de Santos para escoar seus produtos, que acabam encarecendo a operação. Também mostramos a nossa capacidade de operação durante a realização da Rondônia Rural Show”, explicou Amadeu Santos.

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Foto: divulgação

Dos 200 milhões de toneladas de grãos exportadas pelo Brasil, os portos de Rondônia são responsáveis pelo escoamento de aproximadamente 17 milhões, incluindo nessa operação os portos privados. A informação foi prestada ontem pelo presidente da Sociedade dos Portos e Hidrovias (Soph), Amadeu Hermes Santos, durante sessão ordinária da Comissão de Indústria, Comércio, Ciência e Tecnologia da Assembleia Legislativa.

Segundo Amadeu Santos, o desafio é a Soph ser superavitária, o que deve acontecer no próximo ano. “No Porto Organizado temos recursos para reformas e ampliações, mas nos faltam para custeio”, disse. O presidente da Soph acrescentou que a posição geográfica estratégica favorece a interligação de modais de transporte, com o alfandegamento e capacidade de movimentação de 5 milhões de toneladas de grãos ao ano, mas operando cerca da metade disso, em razão de questões legais. “Aí está o gargalo financeiro, que nos obriga a aportes para custeio”, mencionou. Para Amadeu Santos, o grande problema do Porto é o seu gerenciamento. “Precisamos corrigir isso para permitir que repassemos ao Estado uma média mensal de R$ 1 milhão. Esse é o nosso desafio”, acentuou.

O porto organizado recebe todo o combustível consumido em Rondônia e Acre, além de parte do Amazonas e do Mato Grosso, além da Bolívia. “É muita movimentação de carga, lembrando que os contêineres são carregados e a estimativa é de que de possamos operar 6 mil contêineres ao ano”, disse Amadeu Santos, acrescentando que a Soph é uma empresa pública, de direito privado, com destaque para as operações de cargas de grãos, especialmente a soja e combustíveis, além de outros produtos agrícola.

Amadeu Santos também apresentou aos parlamentares alguns planos de modernização e adequação do porto organizado, incluindo a aquisição de maquinário e equipamentos, rampas flutuantes, restauração de armazém de cargas gerais, monitoramento e vigilância eletrônica, dentre outros investimentos nos últimos anos.

“Essas obras foram realizadas com recursos do convênio com a União e também aportes do Governo do Estado. São melhorias e ações que precisam ser feitas, para garantir o cumprimento de contratos e a operacionalização do porto”, garantiu.

O presidente da SOPH também apresentou o projeto de construção da nova sede administrativa, num investimento superior a R$ 5 milhões. A reforma do cais flutuante, com mais de 30 anos de funcionamento, é outro investimento previsto, da ordem de R$ 6 milhões. Já a substituição da estrutura elétrica prevê um investimento superior a R$ 9 milhões, que vai garantir atender à demanda de cargas frigoríficas para a exportação, além de mais R$ 820 mil para implantar tomadas “refeer”, para contêineres com congelados.

“Estamos ainda atuando para atrair novos parceiros, novos clientes do Porto Organizado, inclusive empresas de Rondônia, que ainda se utilizam do Porto de Santos para escoar seus produtos, que acabam encarecendo a operação. Também mostramos a nossa capacidade de operação durante a realização da Rondônia Rural Show”, explicou Amadeu Santos.



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