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Diário da Amazônia

Primeiro teste do ebola no Brasil deu negativo

O exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve o primeiro resultado negativo, mas a..

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Publicado: 13/10/2014 às 14h41min | Atualizado 28/04/2015 às 18h12min

Ministro Arthur Chioro ressaltou que todas as medidas foram adotadas no País

Ministro Arthur Chioro ressaltou que todas as medidas foram adotadas no País

O exame para diagnóstico etiológico do paciente suspeito de infecção pelo vírus ebola teve o primeiro resultado negativo, mas a confirmação só deve ocorrer após o segundo exame, que será coletado neste domingo, 48h depois da primeira amostra. De acordo com o Ministério da Saúde, o estado de saúde do paciente é bom, não apresenta febre e está mantido em isolamento total no Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro (RJ).

Se o caso também for descartado como ebola no segundo exame, o paciente sairá do isolamento e o sistema de vigilância dos contactantes será desmontado.
A segunda amostra de sangue coletada neste domingo também será enviada para análise laboratorial no Instituto Evandro Chagas, no Pará, que pertence à Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O caso suspeito de ebola foi notificado na quinta-feira, na Unidade de Pronto Atendimento Brasília, em Cascavel (PR). Todas as medidas de biossegurança foram adotadas pelas autoridades para isolamento do paciente e investigação de todas as pessoas que tiveram contatos com ele, a fim de interromper uma possível cadeia de transmissão do vírus.

Ainda segundo o ministério, os 64 possíveis contactantes, com o resultado negativo, deixam de ser acompanhados.
O suspeito de ter contraído o vírus ebola tem 47 anos, saiu de Guiné, na África Ocidental, no dia 18 de setembro, com conexão em Marrocos, e chegou ao Brasil em 19 de setembro. Por apresentar febre e ter vindo de um dos países com casos da doença, foi classificado como suspeito e encaminhado ao Instituto Nacional de Infectologia Evandro Chagas, no Rio de Janeiro até resolver seu caso clínico.

O ministro da Saúde, Arthur Chioro ressaltou, que com base no Regulamento Sanitário Internacional, todos os procedimentos necessários foram adotados para a interrupção de uma possível cadeia de transmissão do vírus.



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