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Diário da Amazônia

Procurador é preso na Lava Jato do Rio suspeito de cobrar propina

Renan Saad teria recebido dinheiro de caixa 2 para viabilizar obras do metro no estado

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Publicado: 01/07/2019 às 09h17min | Atualizado 01/07/2019 às 11h32min

O procurador do Rio de Janeiro Renan Saad foi preso pela força-tarefa da Lava Jato no estado. Ele é suspeito de receber R$ 1,3 milhão de propina da Odebrecht para viabilizar obras do metrô.

A prisão, ocorrida nesta segunda-feira (01/07/2019), decorre de delação premiada que apontou o repasse de R$ 300 mil em caixa 2 para que o procurador trocasse o parecer sobre a Linha 4 do metrô.

Os pagamentos teriam sido feitos entre 2010 e 2014 pelo Setor de Operações Estruturadas da Odebrecht, que ficou conhecido depois como o setor de propinas da empresa.

 

Réus
Os ex-governadores do Rio de Janeiro Sérgio Cabral e Luiz Fernando Pezão, ambos do MDB, se tornaram réus em abril deste ano por receberem propinas relacionadas à linha 4 do metrô.

À época, o Ministério Público do Estado do Rio acusou Pezão de fazer, em 2015, um aditivo contratual das obras. Na ocasião, foram pagos R$ 852 mil à Odebrecht como retribuição por doações à campanha eleitoral de 2014, além de propinas.

Segundo o MP, a arrecadação de recursos seria liderada por Cabral com o objetivo de garantir a permanência do grupo político no governo do estado. (Com Agência Estado)



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