Porto Velho/RO, 24 Março 2024 20:21:58

A produção de alimentos recuperou a economia

O estudo completo está disponível na página do IBGE e merece uma atenção especial dos governos e prefeituras.

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Publicado: 12/03/2017 às 07h00min

A agricultura mais uma vez teve participação importante na economia brasileira. A queda de 0,45% nos alimentos em fevereiro, menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, puxou a desaceleração do Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) para 0,33% no período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A melhora da safra, mais do que a queda da demanda, foi o que levou a deflação do grupo alimentos e bebidas, apontou o IBGE. De fato, a produção agrícola do Brasil continua salvando a lavoura, apesar do pouco investimento que o Governo Federal tem realizado na melhoria da infraestrutura das rodovias. A BR-163, que liga Mato Grosso aos Portos do Pará, estão em péssimas condições de trafegabilidade e ainda é um obstáculo na rota da soja que sai do Mato Grosso.

O estudo completo está disponível na página do IBGE e merece uma atenção especial dos governos e prefeituras. A pesquisa acontece nos principais Estados do Nordeste e Sul, mas em influência na economia de Rondônia, por onde é escoada a produção de grãos, carne, madeira, minério e combustível.

Nessa luta pela redução da inflação, é importante destacar que o grupo Alimentação e Bebidas, com variação de -0,45%, foi decisivo no recuo da taxa do IPCA de janeiro para fevereiro. O IBGE destaca ainda que é o menor resultado desde julho de 2010, quando os preços dos alimentos tiveram queda de 0,76%. De acordo com os economistas, ao se considerar apenas os meses de fevereiro, esta é a queda mais intensa desde o início do plano Real (1994).

Outro fator importante para a queda da inflação, além da boa participação da agricultura, foi a repatriação de recursos distribuídos pelo Governo Federal para os Estados e prefeituras. O dinheiro extra caiu na conta das prefeituras e dos Estados no final do ano passado, aquecendo a economia em todos os governos que estavam com salários de servidores públicos atrasados. Foi graças a esse dinheiro que os prefeitos conseguiram deixar as contas equilibradas no último ano de mandato.

A liberação dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é outro fator importante para continuar acalmando a população, mas o governo precisa começar a pensar em um plano alternativo a partido do próximo mês.

A agricultura mais uma vez teve participação importante na economia brasileira. A queda de 0,45% nos alimentos em fevereiro, menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, puxou a desaceleração do Índice Nacional de Preços do Consumidor Amplo (IPCA) para 0,33% no período, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A melhora da safra, mais do que a queda da demanda, foi o que levou a deflação do grupo alimentos e bebidas, apontou o IBGE.

De fato, a produção agrícola do Brasil continua salvando a lavoura, apesar do pouco investimento que o Governo Federal tem realizado na melhoria da infraestrutura das rodovias. A BR-163, que liga Mato Grosso aos Portos do Pará, estão em péssimas condições de trafegabilidade e ainda é um obstáculo na rota da soja que sai do Mato Grosso.

O estudo completo está disponível na página do IBGE e merece uma atenção especial dos governos e prefeituras. A pesquisa acontece nos principais Estados do Nordeste e Sul, mas em influência na economia de Rondônia, por onde é escoada a produção de grãos, carne, madeira, minério e combustível.

Nessa luta pela redução da inflação, é importante destacar que o grupo Alimentação e Bebidas, com variação de -0,45%, foi decisivo no recuo da taxa do IPCA de janeiro para fevereiro. O IBGE destaca ainda que é o menor resultado desde julho de 2010, quando os preços dos alimentos tiveram queda de 0,76%. De acordo com os economistas, ao se considerar apenas os meses de fevereiro, esta é a queda mais intensa desde o início do plano Real (1994).

Outro fator importante para a queda da inflação, além da boa participação da agricultura, foi a repatriação de recursos distribuídos pelo Governo Federal para os Estados e prefeituras. O dinheiro extra caiu na conta das prefeituras e dos Estados no final do ano passado, aquecendo a economia em todos os governos que estavam com salários de servidores públicos atrasados. Foi graças a esse dinheiro que os prefeitos conseguiram deixar as contas equilibradas no último ano de mandato.

A liberação dos recursos das contas inativas do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é outro fator importante para continuar acalmando a população, mas o governo precisa começar a pensar em um plano alternativo a partido do próximo mês.



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