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Projeto revitaliza centro histórico

A revitalização do centro de Porto Velho, inclui três fases distintas, o resgate da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), a..

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Publicado: 14/02/2016 às 16h44min

A revitalização do centro de Porto Velho, inclui três fases distintas, o resgate da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), a qualificação dos prédios históricos da cidade e a utilização do espaço nas regiões atingidas pela cheia histórica de 2014. O projeto já vem sendo estudado há bastante tempo pela prefeitura, e será executado com parte dos recursos repassados pelas usinas a título de compensação. Contudo, ainda não foi concluído e poderá sofrer alterações, retirando do projeto original o retorno do trem para passeio turístico.

As casas dos bairros no entorno do centro também fazem parte desse processo de revitalização. Nos bairros Triângulo, Cai N’água, Candelária e Baixa da União que foram atingidos no período da cheia há dois anos, as casas serão demolidas e o local transformado em espaço para lazer. “A solução em termos de urbanismo é dar um destino para o espaço que não seja de moradia, a solução é criar ali um parque alagável, não vou ter construções”, informou Jorge Alberto Elarrat Canto, secretário municipal de planejamento e gestão.

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Revitalização inclui três fases, o resgate da EFMM, a qualificação dos prédios históricos e a utilização de espaços atingidos

Revitalização inclui três fases, o resgate da EFMM, a qualificação dos prédios históricos e a utilização de espaços atingidos Fotos: Jotas Gomes/Diário da Amazônia

A revitalização do centro de Porto Velho, inclui três fases distintas, o resgate da Estrada de Ferro Madeira-Mamoré (EFMM), a qualificação dos prédios históricos da cidade e a utilização do espaço nas regiões atingidas pela cheia histórica de 2014. O projeto já vem sendo estudado há bastante tempo pela prefeitura, e será executado com parte dos recursos repassados pelas usinas a título de compensação. Contudo, ainda não foi concluído e poderá sofrer alterações, retirando do projeto original o retorno do trem para passeio turístico.

As casas dos bairros no entorno do centro também fazem parte desse processo de revitalização. Nos bairros Triângulo, Cai N’água, Candelária e Baixa da União que foram atingidos no período da cheia há dois anos, as casas serão demolidas e o local transformado em espaço para lazer. “A solução em termos de urbanismo é dar um destino para o espaço que não seja de moradia, a solução é criar ali um parque alagável, não vou ter construções”, informou Jorge Alberto Elarrat Canto, secretário municipal de planejamento e gestão.

A área é considerada de risco pela Defesa Civil sofrendo processo de desbarrancamento “as pessoas não podem ficar ali […] cadastramos e transferimos para os nossos empreendimentos. Todo mundo que recebeu casa a gente está derrubando […] se a gente deixa lá vai ser reocupado, e amanhã vai ter outro problema para o poder público”, analisou ele.

Retirada de camelôs e faixadas

Outro ponto considerado importante no planejamento, para reconstrução dos espaços históricos na capital é a retirada dos camelôs das ruas “a ideia seria construir um espaço que pudessem ficar e retirar das praças, calçadas e ruas […] você limpa as ruas deste conjunto de ambulantes”, explicou Elarrat. Logo após, serão retiradas as placas das lojas no centro comercial, “atrás das lojas tem prédios lindos, você resgata as fachadas, continua sendo comércio mas você usa como atrativo turístico”, ressaltou.

Além disso, será implantado no centro da cidade espaços diferenciados de lazer abertos também à noite “tem que fazer o resgate criando um espaço de convivência ali, pode ser implantar calçadões como se fosse um espaço diferenciado de lazer, com bares naquelas ruas estreitas que à noite fica soturno, transformar num espaço que as pessoas possam ir e se divertir”, afirmou.

Projeto de revitalização tem também a  retirada dos camelôs das ruas de Porto Velho

Projeto de revitalização tem também a retirada dos camelôs das ruas de Porto Velho

Interrompida pela enchente de 2014

O complexo turístico da EFMM será revitalizado para se tornar um local turístico “está prevista a revitalização dos galpões um reaparelhamento do espaço como um todo, inclusive o retorno do funcionamento do trenzinho que vai percorrer do terminal até a igreja de Santo Antônio, em torno de 7 quilômetros”, disse Jorge. A recuperação do espaço começou a ser feita, mas teve que ser interrompida por causa da inundação em 2014 “quando o rio desceu houve o questionamento se valeria a pena ou não a execução destes serviços”, declarou o secretário.

Trem pode ser retirado do projeto

Os trilhos da EFMM foram afetados possuindo alto custo para conserto e manutenção, podendo, o trem, não voltar a circular “uma das ideias é trabalhar na qualificação deste espaço como um todo, em vez de aplicar todo esse recurso na estrada de ferro, eu aplicaria menos recurso na estrada de ferro e parte no entorno histórico de Porto Velho”, comunicou Canto. Para o trem voltar a funcionar é necessário ter suporte para a operação desta atração turística, “vou precisar de profissionais para dar manutenção, vou ter que ter oficina com peças e um monte de coisas para o trem operar, qualquer coisa que roda quebra”, considerou.

Além disso, faz parte do planejamento algumas modificações e melhorias nas principais ruas do centro “A rua Duque de Caxias será qualificada e todos os ônibus passariam por lá, se tornaria mão única, e a Carlos Gomes ficaria somente para circulação de carros”, afirmou Jorge. As avenidas que cortam o centro receberão iluminação diferenciada “será implantado iluminação de LED em 12 avenidas da região central”, disse. O secretário finalizou informando que todo esse processo de revitalização será concluído ainda este ano.



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