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Diário da Amazônia

Projeto Sinais começa ser implantado no próximo ano

A expectativa é de que, a partir de 2021, a experiência com os projetos pilotos seja ampliada e passe a atender outras localidades.

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Publicado: 22/12/2019 às 08h51min

Rio de Janeiro – Tradução em Libras de encenação com temática inclusiva no lançamento de mais uma turma do projeto Agentes de Promoção da Acessibilidade, da ONG Escola de Gente, na Biblioteca Parque da Rocinha (Fernando Frazão/Agência Brasil)

O Ministério da Cidadania disponibilizará R$ 1,8 milhão em recursos para a implementação do Sinais em 2020. Segundo o secretário nacional de Esporte, Educação, Lazer e Inclusão Social do Ministério da Cidadania, Gabriel Citton, as atividades de esporte, cultura e de disseminação de libras serão desenvolvidas três vezes por semana. “Caberá às prefeituras identificar as atividades esportivas e culturais que serão implementadas, levando-se em conta a própria realidade”, disse o secretário.

Entre os critérios adotados para a escolha dos municípios beneficiados estão a quantidade de pessoas com deficiência auditiva inseridas nos programas de transferência de renda do governo federal e a existência do Estação Cidadania, espaço que reúne programas de assistência social, esporte e cultura. Cinco municípios onde será implementado, em 2020, o piloto do Projeto Sinais: Araucária, no Paraná; Abaetetuba, no Pará; São Bernardo do Campo, em São Paulo, além de Salvador e Goiânia. A expectativa é de que, a partir de 2021, a experiência com os projetos pilotos seja ampliada e passe a atender outras localidades.

Segundo Citton, apenas uma das cidades escolhidas, São Bernardo do Campo, não tem Estação Cidadania. Para o secretário, essa experiência será relevante no sentido de verificar se é viável implantar o Projeto Sinais em municípios que não são atendidos por programas como o Estação Cidadania. Ainda de acordo com o secretário, o governo busca parcerias com universidades interessadas em usar o Sinais para o desenvolvimento de pesquisas, bem como para a criação de vagas para estágios voluntários. “Há estudos que mostram a relação entre coordenação motora e qualidade de vida dos surdos. O esporte melhora, por uma questão fisiológica, problemas no labirinto, que afetam o equilíbrio. Ao desenvolverem habilidades, há melhora no dia a dia e no trabalho”, afirmou o secretário.

Criado com o objetivo de desenvolver a autonomia de pessoas com deficiência auditiva, por meio de atividades culturais e esportivas, o Sinais pretende, também, ampliar a disseminação da Língua Brasileira de Sinais (Libras) e, dessa forma, desenvolver novas habilidades e oportunidades para esse público.

Com informações da Agência Brasil



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