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Diário da Amazônia

Pulso firme para viabilizar mudanças

O governo Marcos Rocha pretende combater a corrupção no serviço público estadual. Pelo menos esse é um dos indicativos da nova..

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Publicado: 08/01/2019 às 09h12min

O governo Marcos Rocha pretende combater a corrupção no serviço público estadual. Pelo menos esse é um dos indicativos da nova gestão. Logo em sua posse, Rocha deixou claro que essa é uma de suas bandeiras, quando informou que vai criar uma Superintendência que ficará com a incumbência de montar toda a estratégia necessária para bombardear a corrupção no âmbito do governo e suas autarquias. Obviamente que não será uma tarefa fácil, mas pelo deverá frear a fome insaciável de corruptos e corruptores.

Marcos Rocha quer mudanças, principalmente de conduta. O recado foi dado na cerimônia de posse de seus secretários, especialmente quando fez questão de explicar que a escolha de cada um deles foi feita com base nos critérios competência, bom caráter e dedicação. Ele foi enfático ao dizer que qualquer um que estiver envolvido com corrupção estará fora do governo. Alguns analisam esse posicionamento como alguém que acredita em contos de fada, mas é preciso que, na prática, alguma coisa seja feita.

As ações da Lava Jato começaram a ser realizadas há quatro anos, em Curitiba, mas foi responsável pela decretação de mais de duas mil prisões. As ações saíram de Curitiba e se espalharam por todo o País. Hoje a Lava Jato repercute fora do Brasil, sendo considerada uma operação devastadora contra uma onda criminosa que se apoderava de recursos públicos e deixava a população à mercê da própria sorte. O dinheiro desviado contribuía para tornar ainda mais robustas as contas bancárias da quadrilha que atuava no País.

O modelo da Lava Jato será agora implantado no governo do presidente Jair Bolsonaro, por meio do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, o mesmo que imprimiu a velocidade necessária na 13ª Vara da Justiça Federal, em Curitiba, onde se concentra as ações da mais fulminante operação contra corruptos e corruptores neste país. Tudo leva a crer que a avalanche será ainda maior e mais devastadora.

Aqui em Rondônia, o governador Marcos Rocha anuncia uma Lava Jato em miniatura, mais na esfera administrativa. Certamente que deverá enfrentar dificuldades, mas tudo vai depender da postura, da conduta e da ética das pessoas que serão nomeadas para integrar a Superintendência anunciada. O combate à corrupção é apenas uma das medidas de um governo que deseja mudanças.

Rocha quer comprometimento e pulso firme de sua equipe para que realmente seja o suporte que ele precisa para as mudanças que pretende viabilizar em prol da população. O governador não esconde que um de seus maiores desafios está na área da saúde, tanto que já manteve os primeiros contatos no Ministério da Saúde em busca de apoio para reverter um quadro deprimente que predomina na saúde pública em Rondônia. As mudanças são necessárias.



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