Dados preliminares do ano passado divulgados pelo Ministério da Saúde indicam que, dos 5.570 municípios brasileiros, 2.751 ou seja, (49%) não atingiram a meta de cobertura vacinal contra o sarampo, que deve ser igual ou maior que 95%.
Os dados são ainda mais preocupantes nos Estados que registram surto da doença – no Pará, 83,3% dos municípios não atingiram a meta; em Roraima, o índice é 73,3% e, no Amazonas, 50%. Alguns Estados entre eles Rondônia, afirmam que está muito bom, mas enquanto todos os Estados não estiverem com níveis elevados de vacinação, os caminhos estarão abertos para a disseminação do vírus.
Os dados mais atualizados do Ministério da Saúde sobre sarampo são do dia 28 de janeiro e contam com informações repassadas pelas secretarias estaduais de Saúde. Com o baixo índice de vacinação e a reentrada do sarampo no Brasil, há o risco do país perder o certificado de área livre da doença. Se o Brasil perde, as Américas perdem.
Se as Américas perdem, uma pessoa não pode chegar, nem sair do continente sem a comprovação de vacina. Tem implicações muito grandes para todos os ambientes de negócios, para todas a instâncias turísticas, o que significa, em um mundo globalizado, restrições por questão sanitária.