SAÚDE

Quase três mil vítimas de trânsito só em 2019

Nos primeiros seis meses do ano o único Pronto Socorro da Capital recebeu 2.795 vítimas de acidentes de trânsito. O Hospital..

Foto: Roni Carvalho / Diário da Amazônia

Nos primeiros seis meses do ano o único Pronto Socorro da Capital recebeu 2.795 vítimas de acidentes de trânsito. O Hospital João Paulo II realiza por mês cerca de 4 mil atendimentos, das ocorrências o maior número de pacientes recebidos no hospital são vítimas de acidentes de trânsito. De janeiro até junho o Pronto Socorro já atendeu 23.770 pessoas.

De acordo com a assessoria da Sesau a cada meia hora, o João Paulo II atendeu uma vítima de acidente de trânsito no último seis meses. Entre os pacientes 1.934 foram envolvidos em acidentes de motos e outros veículos, 182 pessoas foram vítimas de acidentes enquanto usavam bicicleta e 101 pessoas sofreram atropelamento.

A imprudência é a principal causa dos acidentes de trânsito, a maioria dos estudos sobre acidentes no trânsito indicam que 90% das colisões são causadas por falha humana. O excesso de velocidade, a falta do uso do cinto de segurança e o uso do celular ao volante, são apontadas como algumas das principais causas de mortes nas vias públicas.

Hoje o maior número de internados no JP II são pacientes da ala ortopédica, a grande maioria são vítimas de acidentes de trânsito causados por ultrapassagens perigosas e alta velocidade. Além dos pacientes da Capital o hospital também recebe vítimas de traumas graves encaminhados por outros municípios do interior, estados vizinhos e até da Bolívia. Esses pacientes são encaminhados ao pronto-socorro devido a estrutura do hospital no setor de urgência e emergência. As cirurgias ortopédicas simples são realizadas na própria unidade e as mais complexas são encaminhadas para o Hospital de Base (HB).

Cida Alves, moradora do município de Jaru é acompanhante da filha Natiele vítima de acidente de trânsito. Natiele veio transferida do interior e está internada no hospital há 17 dias a espera da cirurgia de buco-maxilar. “A informação é que cirurgia ainda não foi realizada por falta de materiais. Ela ainda não foi transferida para o Hospital de Base por falta de leito”, disse.