Porto Velho/RO, 23 Março 2024 04:10:25
Diário da Amazônia

Que espécie de políticos estamos elegendo em Porto Velho?

Os boicotes internacionais Os ataques do governo à imprensa, ongs e “interesses estrangeiros” provocaram lamentáveis casos de boicote..

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Publicado: 01/10/2019 às 09h57min | Atualizado 01/10/2019 às 10h00min

Os boicotes internacionais

Os ataques do governo à imprensa, ongs e “interesses estrangeiros” provocaram lamentáveis casos de boicote aos produtos brasileiros no exterior. E impossível impor a “verdade” única de um governo sabendo que “mídia” e ongs são universos formados por milhares de empresas desiguais de várias nacionalidades, com diferenças e intenções múltiplas. No mais, há interesses estrangeiros legítimos (retorno aos investimentos) e ilegítimos (drogas, extração de madeira e garimpo ilegais).

O castigo pela generalização é só ganhar uma cobertura favorável se pagar, como se nota pelo alto custo das propagandas no exterior. O resultado pior da má imagem é consumidores de todos os continentes pressionando seus governos e empresas a não comprar nada proveniente de áreas desmatadas. O governo da Finlândia, na presidência temporária da União Europeia, recomendou suspender a importação de carne bovina e de soja.

A uma lista de nações preocupadas com a Amazônia na qual figuram países árabes e europeus vem se somar o Partido Democrata dos EUA na intenção de rejeitar produtos brasileiros. Acusar a Alemanha de querer ocupar a Amazônia como o Reino Unido fez com as Malvinas também não ajuda a imagem do Brasil lá fora. Se a propaganda conseguir reverter esses estragos, ótimo. No entanto, para o bem dos produtos brasileiros, o melhor a fazer é redescobrir o diálogo e a diplomacia.

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Cidade desunida

Com a região do centro cívico se assemelhando a uma Dallas e a periferia, uma Índia, Porto Velho comemora hoje 105 anos de criação. Uma cidade dividida politicamente, algo que tem custado caro, pois muitas vezes prefeitos e governadores por aqui são claramente sabotados pela oposição. Em consequência, quem paga o pato é a população com tantas rachas políticas.

Nossa situação

Observando a situação dos vizinhos – Cuiabá, Rio Branco e Manaus – eu fico me perguntando – salvo raras exceções – que espécie de políticos estamos elegendo em Porto Velho. Temos bons exemplos a ser seguidos no próprio estado: Ji-Paraná sabe se unir nas suas causas, as cidades de Vilhena e Cacoal tem padrão de cidades do sul maravilha. E Porto Velho não consegue se livrar nem das alagações.

Meio do caminho

Alguns nomes especulados e até lançados para a disputa da prefeitura de Porto Velho no ano que vem, nos últimos dias já estão ficando pelo meio do caminho e buscando alianças. Casos de Kazan Roriz, Vanderlei Oriani, Herminio Coelho, Jesoíno Dantas, Pimenta de Rondônia, entre tantos candidatos que começam a aparecer na midia, mas que tem mais cara de quem deseja uma candidatura de vice-prefeito.

Pólos regionais

Nos principais pólos regionais de Rondônia, que reunem a maior parte do eleitorado do estado, os atuais prefeitos estão indo para a reeleição no pleito de 2020. Casos de Hildon Chaves (PSDB-Porto Velho), Thiago Flores (PSL-Ariquemes), Marcito Pinto (PDT-Ji-Paraná) e Eduardo Japonês (PV-Vilhena). Dos quatro, acredita-se que pelo menos dois tenham sucesso na empreitada.

Só apelando…

Com o governo brasileiro incapaz – isto vem de longe, não adianta culpar Bolsonaro – de asfixiar o tráfico de armas para o País nas regiões de fronteira, o governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel esta cobrando sanções internacionais aos países que vendem armas para cá – principalmente para as facções do crime organizado no Rio de Janeiro – que são a Bolívia, Colômbia e Paraguai.

Via Direta

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