Queimar cadeia é dano contra o erário público

A atitude dos presos de Cerejeiras, que atearam fogo em celas da unidade prisional é crime contra o erário público. Causaram danos a um bem público e precisam pagar por isso. Como já são presidiários, sem renda, o mínimo a fazer é dar nova pena para puni-los pelo crime contra um prédio público.
Todo prejuízo causado à dministração pública é passivo de punição. Quando o gestor ou servidor cometem erros pagam pelos danos causados. Numa empresa, quando um colaborador causa prejuízos, também paga pelos seus erros. O mesmo procedimento deve ser dado cada vez que uma unidade prisional é danificada por detentos.
O custo do sistema prisional é altíssimo. Dinheiro que deveria ser investido em bem-estar da sociedade é destinado para manter pessoas que feriram os direitos, causaram dolos, cometeram crimes bárbaros e foram excluídas do meio social por atitudes inconsequentes. A cada ano os gastos com o sistema prisional só aumentam, demonstrando a incapacidade de recuperar o indivíduo antissocial. Ao final da pena, a maioria continua bandido ou mais perigosa de que quando entrou numa cela.
Além de encontrar formas de baratear o custo do sistema prisional é preciso encontrar alternativas para que o custo do ser antissocial não seja pago pela sociedade vítima. Além de custear as prisões e a segurança pública, o cidadão precisa pagar pela sua segurança privada já que a violência cresce constantemente. Modelos falidos e sem perspectivas já que presos reclamam e incendeiam enquanto que a sociedade que paga a conta permance calada e amedrontada.