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Publicado: 18/03/2019 às 15h28

Quem decide se o crime é eleitoral ou não?

FRASE DO DIA: “O plenário do Supremo transformou a Justiça Eleitoral no novo foro privilegiado dos políticos”. – Jornalista Josias..

FRASE DO DIA:

“O plenário do Supremo transformou a Justiça Eleitoral no novo foro privilegiado dos políticos”. – Jornalista Josias de Souza.

1-Premeditando o breque I

É possível que agora em abril o STF abra a cela dos condenados por roubo, desvio e corrupção num esquema de ladroagem oficial e para-oficial inédito. Os ladrões ao aparelharem o estado, com um bom programa social – bolsa família – passaram a ilusão de que o “estado pai” tudo fará e fez: falta emprego para 27 milhões de pessoas, a crise se alastra nos três poderes e a esperança de combate efetivo à corrupção, a Lava Jato, virou a Geni. Se o “Redevivo” for solto virá a seguir a proibição da prisão após a segunda ou terceira condenações. Por ora nevoeiro. Depois a treva.    

  2-Premeditando o breque II

Bastou o STF decidir por enviar à justiça eleitoral os crimes de caixa dois e conexos, para se ouvir o bumbo. A campanha para tirar o rato da cadeia de Curitiba começou sábado. “Nesse momento onde contradições da Lava Jato começam a vir à tona de outras maneiras, é importante reforçar que ele é um preso político e de fazer a luta pela sua libertação”, disse Boulos. Para Haddad, “nós queremos lembrar a sociedade brasileira que uma injustiça foi cometida e que vamos continuar na luta por justiça”. Manuela quer as rua e “trabalho de diálogo e de convencimento da população”. A cantilena populista está pronta e os Chicos e Abreus se achando. Mas nem tudo está perdido.  

3-A brecha do STF

Quem decide se o crime é eleitoral ou não? “O Supremo indica onde a investigação deve correr, mas não impõe. O membro do MP e o juiz na primeira instância têm independência para avaliar qual é o foro competente para cada inquérito ou ação penal”, diz um juiz do STF. Se o político diz que usou caixa dois na eleição, inverte-se o ônus da prova e ele terá que provar que assim fez. Ontem a Lava Jato fez 5 anos. Promotores e procuradores deixam o pé na porta e vão em frente.

Os números quer em penas aplicada ou em recuperação de valores surrupiados são incontestes.  

4-Apertando o cerco aos DAS

O número do decreto é 9.727, assinado por Bolsonaro e mais três ministros: Moro, Paulo Guedes e Wagner de Campos Rosário da CGU. Para cargos comissionados-DAS, o caboco deve possuir: idoneidade moral e reputação ilibada, perfil profissional ou formação acadêmica compatível com o cargo ou a função e a novidade: não pode estar enquadrado nas hipóteses de inelegibilidade do inciso I do caput do art. 1º da Lei Complementar nº 64, de 18 de maio de 1990. Ou seja, o toma-lá vai existir, mas o dá-cá tem que vir em papel de presente. É o fim da diretoria que fura poço…

5-Gente que chega, gente que sai

Como o José Carlos – Banzeiros – Sá deixou em aberto esse título, tomo por empréstimo e com todas as vênias anuncio: Alessandro Lubiana troca a Rede TV pela Faculdade Católica. Vai para a área de pós graduação e marketing. Para sua vaga retorna à Rede TV o jornalista Solano Ferreira e o gestor Acássio Figueira. Taí Zé…Gostei. Vou fazer vez por outra. Mais para matar a saudade.

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