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Diário da Amazônia

Raio ultravioleta está acima da média

O índice de raio ultravioleta em Ji-Paraná está bem acima da média, chegando ao grau de extremamente elevado, segundo o Clima Tempo...

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Publicado: 26/08/2014 às 13h44min | Atualizado 28/04/2015 às 01h58min

Temperatura registrada ontem pelo Clima Tempo chegou a 36°C com umidade relativa do ar de 34% e ventos a 15 km/h

Temperatura registrada ontem pelo Clima Tempo chegou a 36°C com umidade relativa do ar de 34% e ventos a 15 km/h(Foto: Fábio Souza/Diário da Amazônia)

O índice de raio ultravioleta em Ji-Paraná está bem acima da média, chegando ao grau de extremamente elevado, segundo o Clima Tempo. Situação constatada há mais de 90 dias pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com escalas elevadas de temperatura, que provocam queimaduras na pele, surgimento de sardas, envelhecimento precoce e câncer de pele. Para o dermatologista e coordenador da Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele da SBD, Silmar Regis Camarini, até o sol da manhã, antes considerado saudável, tem hoje índice de 13 a 14 graus, gerando sequelas à saúde.

“A escala nesta época do ano não sai do máximo. Algumas variam de zero a 14°C outras de zero a 17°C. Temos um índice altíssimo de raios ultravioleta. Estamos há 90 dias com índice extremo na cidade, o que deve aumentar o número de lesões na pele”, alertou Silmar Regis.
Outro agravante registrado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia nas campanhas realizadas, em Ji-Paraná no período de 2006 a 2013, revela o crescimento de casos de câncer de pele. Das 5,1 mil pessoas examinadas 628 tinham câncer, o que representa 16,28% da população.
“Existe hoje um conjunto somatório de fatores, que contribui e muito para esse índice elevado, que temos, desde a não existência da camada de ozônio, falta de proteção e uso de protetor solar. A insolação forte e perda de equilíbrio de hidratação provocam o surgimento de lesões”, completou.

Para o dermatologista Silmar Regis somente 7% da população utilizava protetor solar com as campanhas, a média subiu para 35%, cerca de 1/3 da população.
A temperatura registrada ontem pelo Clima Tempo chegou a 36°C com umidade relativa do ar de 34% e ventos a 15 km/h. Um calor insuportável, principalmente para quem estava exposto ao sol.

“O calor em nossa cidade está insuportável, o pouco tempo que ficamos no sol temos a sensação, que estamos sendo assados, quando não surgem pequenas manchas e feridas, há sangramento nasal e feridas nos lábios”, disse Antônia Aparecida, vendedora.
A omissão no uso de protetor é o que mais se constata. “Já usei, hoje não uso mais. O vidrinho de protetor solar é muito caro, principalmente o de fator 50 que tem usar de duas em duas horas. Fica inviável, o jeito é compensar nas roupas e uso de bonés e chapéus”, detalhou Osvaldo Santos, cobrador.

Para a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o sol da manhã, que era considerável saudável, hoje também é um grande vilão. “Hoje das 9h às 16h a temperatura é extremamente elevada. Até o sol matinal é perigoso”, alerto um Silmar Camarini.

Por Wilson Neves

O índice de raio ultravioleta em Ji-Paraná está bem acima da média, chegando ao grau de extremamente elevado, segundo o Clima Tempo. Situação constatada há mais de 90 dias pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), com escalas elevadas de temperatura, que provocam queimaduras na pele, surgimento de sardas, envelhecimento precoce e câncer de pele. Para o dermatologista e coordenador da Campanha de Prevenção ao Câncer de Pele da SBD, Silmar Regis Camarini, até o sol da manhã, antes considerado saudável, tem hoje índice de 13 a 14 graus, gerando sequelas à saúde.
“A escala nesta época do ano não sai do máximo. Algumas variam de zero a 14°C outras de zero a 17°C. Temos um índice altíssimo de raios ultravioleta. Estamos há 90 dias com índice extremo na cidade, o que deve aumentar o número de lesões na pele”, alertou Silmar Regis.
Outro agravante registrado pela Sociedade Brasileira de Dermatologia nas campanhas realizadas, em Ji-Paraná no período de 2006 a 2013, revela o crescimento de casos de câncer de pele. Das 5,1 mil pessoas examinadas 628 tinham câncer, o que representa 16,28% da população.
“Existe hoje um conjunto somatório de fatores, que contribui e muito para esse índice elevado, que temos, desde a não existência da camada de ozônio, falta de proteção e uso de protetor solar. A insolação forte e perda de equilíbrio de hidratação provocam o surgimento de lesões”, completou.
Para o dermatologista Silmar Regis somente 7% da população utilizava protetor solar com as campanhas, a média subiu para 35%, cerca de 1/3 da população.
A temperatura registrada ontem pelo Clima Tempo chegou a 36°C com umidade relativa do ar de 34% e ventos a 15 km/h. Um calor insuportável, principalmente para quem estava exposto ao sol.
“O calor em nossa cidade está insuportável, o pouco tempo que ficamos no sol temos a sensação, que estamos sendo assados, quando não surgem pequenas manchas e feridas, há sangramento nasal e feridas nos lábios”, disse Antônia Aparecida, vendedora.
A omissão no uso de protetor é o que mais se constata. “Já usei, hoje não uso mais. O vidrinho de protetor solar é muito caro, principalmente o de fator 50 que tem usar de duas em duas horas. Fica inviável, o jeito é compensar nas roupas e uso de bonés e chapéus”, detalhou Osvaldo Santos, cobrador.
Para a Sociedade Brasileira de Dermatologia, o sol da manhã, que era considerável saudável, hoje também é um grande vilão. “Hoje das 9h às 16h a temperatura é extremamente elevada. Até o sol matinal é perigoso”, alerto um Silmar Camarini.



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