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Editorial

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Publicado: 08/10/2020 às 08h18min

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Reabertura de escolas e o risco de contaminação doméstica

A reabertura das escolas públicas nas grandes cidades está causando apreensão entre familiares de alunos. Acontece que as vacina contra..

A reabertura das escolas públicas nas grandes cidades está causando apreensão entre familiares de alunos. Acontece que as vacina contra a Covid-19 somente devem entrar no mercado a partir de 2021, e sem a imunização, o risco de contaminação em casa será elevado. Os defensores da volta às aulas alegam que crianças tem baixo nível de contágio, porém é de conhecimento geral que podem ser hospedeiros do novo coronavirus e levar para os familiares em casa.

Esse ‘drive trhu’ da doença é a maior preocupação em país que tem se manifestado contra o retorno das crianças para as escolas. A preocupação aumenta se considerando que grande parte dos estudantes convivem com pais ou avós pertencentes a grupos de riscos. Muito professores e servidores das escolas também se incluem nos grupos de riscos.

A liberação das escolas precisa seguir um criterioso protocolo de saúde. A convivência em classe ou nos pátios é de profunda interação. Os estudantes correm, se esbaram, se tocam usam banheiros coletivos e outros espaços de usos comuns dentro das instituições de ensino. O consumo de água e de alimentos também vem sendo questionado quanto a segurança epidemiológica. 

As aulas remotas ou hibridas supriram até aqui a ausência da sala de aula, porém pesquisas tem demonstrados que a eficiência e o resultado de aprendizagem tem sido inferior ao ensino convencional. Os principais problemas estariam nas baixas interações, dispersões, falta de comprometimento dos pais no acompanhamento dos estudos dos filhos, e o não cumprimento de metas. Outro problema observado é a qualidade da internet doméstica e o tipo de equipamentos utilizados pelos alunos da rede pública. A acessibilidade, a criação e treinamento dentro de modelos híbridos e aquisição de equipamentos são desafios além da produção de vacinas para evitar maiores perdas aos ensinos. 


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