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Cidades

Reajuste da energia causa prejuízo ao comércio

Setores da indústria e comércio visualizam com muita preocupação o reajuste de 25% na tarifa de energia elétrica em Rondônia.

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Publicado: 14/12/2018 às 08h44min

Setores da indústria e comércio visualizam com muita preocupação o reajuste de 25% na tarifa de energia elétrica em Rondônia. O aumento foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e atinge mais de 600 mil unidades consumidoras no Estado.

Quem vai arcar com o maior prejuízo, sem dúvida, é o comércio, que deverá repassar esse reajuste ao consumidor. Não há como afastar a possibilidade de demissão.Geralmente, um comércio que tem 4 funcionários, pagará pelo maior consumo de energia ou deverá mudar sua forma de funcionar.

Nessa época do ano a temperatura é úmida devido ao período chuvoso. Com isso, o consumo de energia deve variar. É comum, após esse reajuste, comerciantes reduzirem o número de ar condicionados ligados. Tudo para evitar demissão, no próximo ano, no comércio.

Na próxima segunda-feira, a Assembleia Legislativa realizará audiência pública para tratar do assunto. Em Brasília, a bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional começou a se mobilizar contra o reajuste. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se manifestaram, através de petição junto a Justiça, no sentido de rever o reajuste.

A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) emitiu nota de repúdio contra esse reajuste. Até a Câmara de Vereadores de Porto Velho, que dormia em sono profundo em favor das causas dos menos favorecidos, acabou divulgando uma manifestação contra o ato tarifário da Aneel.

De nada adianta culpar a Energisa, responsável pela distribuição da energia elétrica em Rondônia. A política econômica da Aneel é a única responsável por esse reajuste na conta do consumidor. Trata-se do maior reajuste já anunciado em uma conta de energia.

Pelo contrário do que pregam alguns economistas e sindicalistas, a empresa não chegou no Estado com a missão de reduzir sua força de trabalho e promover demissões em massa. A Energisa quer aproveitar sim uma boa parcela de colaboradores para atender o setor operacional, um dos principais gargalos em Porto Velho e no interior do Estado. Talvez a menina dos “olhos de ouro” esteja nesse setor. A população ainda sofre com alguns serviços que são prestados, mas tudo é questão de tempo.

A Energisa é bem-vinda ao Estado de Rondônia, mas pouco poderá fazer para mudar esse cenário. O remédio constitucional para evitar essa sangria no bolso consumidor é por meio da Justiça. O Brasil precisa gera emprego e retomar ao crescimento, mas

sangrar o bolso do consumidor não é a melhor a forma para corrigir erros do passado.

Setores da indústria e comércio visualizam com muita preocupação o reajuste de 25% na tarifa de energia elétrica em Rondônia. O aumento foi aprovado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e atinge mais de 600 mil unidades consumidoras no Estado.

Quem vai arcar com o maior prejuízo, sem dúvida, é o comércio, que deverá repassar esse reajuste ao consumidor. Não há como afastar a possibilidade de demissão.Geralmente, um comércio que tem 4 funcionários, pagará pelo maior consumo de energia ou deverá mudar sua forma de funcionar.

Nessa época do ano a temperatura é úmida devido ao período chuvoso. Com isso, o consumo de energia deve variar. É comum, após esse reajuste, comerciantes reduzirem o número de ar condicionados ligados. Tudo para evitar demissão, no próximo ano, no comércio.

Na próxima segunda-feira, a Assembleia Legislativa realizará audiência pública para tratar do assunto. Em Brasília, a bancada federal de Rondônia no Congresso Nacional começou a se mobilizar contra o reajuste. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) também se manifestaram, através de petição junto a Justiça, no sentido de rever o reajuste.

A Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (Fiero) emitiu nota de repúdio contra esse reajuste. Até a Câmara de Vereadores de Porto Velho, que dormia em sono profundo em favor das causas dos menos favorecidos, acabou divulgando uma manifestação contra o ato tarifário da Aneel.

De nada adianta culpar a Energisa, responsável pela distribuição da energia elétrica em Rondônia. A política econômica da Aneel é a única responsável por esse reajuste na conta do consumidor. Trata-se do maior reajuste já anunciado em uma conta de energia.

Pelo contrário do que pregam alguns economistas e sindicalistas, a empresa não chegou no Estado com a missão de reduzir sua força de trabalho e promover demissões em massa. A Energisa quer aproveitar sim uma boa parcela de colaboradores para atender o setor operacional, um dos principais gargalos em Porto Velho e no interior do Estado. Talvez a menina dos “olhos de ouro” esteja nesse setor. A população ainda sofre com alguns serviços que são prestados, mas tudo é questão de tempo.

A Energisa é bem-vinda ao Estado de Rondônia, mas pouco poderá fazer para mudar esse cenário. O remédio constitucional para evitar essa sangria no bolso consumidor é por meio da Justiça. O Brasil precisa gera emprego e retomar ao crescimento, mas

sangrar o bolso do consumidor não é a melhor a forma para corrigir erros do passado.



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