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Diário da Amazônia

Recursos parados em Vilhena são aplicados

Investimentos do Governo Federal exigiram capacitação para gerenciamento.

Por Redação
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Publicado: 05/03/2019 às 08h03min

Escolas estão entregando prestação de contas à Secretaria de Educação de Vilhena (Semed), referente aos investimentos realizados com recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE), do Governo Federal. A soma do recurso totaliza mais de R$ 500 mil investidos no último ano nas escolas da rede. A destinação dos recursos foi acompanhada pela Semed, com capacitação técnica para as escolas gerenciarem a verba, o que possibilitou, inclusive, que R$ 150 mil parados desde 2015 fossem utilizados.

O professor Clésio Costa visitou algumas escolas para conferir os novos itens. – Foto: Divulgação[saibamais posicao="direita"][/saibamais]

Por meio de articulação e cooperação com a Semed, o apoio técnico e financeiro federal viabilizou investimentos em impressora, forno elétrico, máquina de lavar entre outros. Na última semana o professor Clésio Costa, secretário de Educação visitou a escola Angelo Mariano Donadon e parabenizou a equipe pela utilização do recurso. A escola agora conta com uma nova geladeira, máquina de lavar, multiprocessador e outros itens, conseguidos através do recurso.
Ivanilda Vargas e Rita Schllosser, responsáveis pelo departamento de Prestação de Contas e Convênios, na Semed, explicaram que atendem às escolas diariamente na prestação de contas dos investimentos realizados. “Nossas formações fizeram a diferença: começamos a receber prestação de contas referente aos recursos pagos em 2018”, enalteceu Schllosser.

No último semestre a secretaria, através de equipe técnica, se dedicou a capacitar gestores escolares, a fim garantir os recursos disponibilizados. A reestruturação e apoio da secretaria foi fundamental para evitar compras indevidas e fez com que os profissionais das escolas fossem capacitados tecnicamente para gerir o dinheiro.

Todo o processo de utilização dos recursos do PDDE exige parceria do Conselho Escolar desde a destinação dos valores, até a prestação de contas. O processo, muitas vezes, acontecia com falhas pela falta de investimento na capacitação técnica dos servidores. “Em boa parte dos casos a burocracia de cotação e planejamento junto ao conselho escolar para investimentos desses recursos fazia com que o dinheiro ficasse parado. Os recursos do PDDE são disponibilizados de acordo com o quantitativo de alunos. Mas, mesmo que possa parecer pouco, investir na capacitação foi fundamental para que os gestores compreendessem que prestar contas não é tão difícil e os benefícios para a escola são muitos”, relatou Schllosser.



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