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Diário da Amazônia

Reforma da Previdência: votação só em fevereiro

Informação havia sido dada por Romero Jucá, que foi desmentido pelo Planalto.

Por Jornal do Brasil
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Publicado: 15/12/2017 às 05h15min

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia, alegou que houve uma “comunicação pouco efetiva”

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem (14) que a discussão da proposta de reforma da Previdência ficará para 5 de fevereiro do ano que vem e o início da votação só deve ocorrer a partir do dia 18 do mesmo mês.
Depois de se reunir hoje (14) com o relator da proposta, Arthur Maia (PPS-BA), o presidente da Câmara disse que foram feitos alguns ajustes no relatório que será lido em plenário ainda nesta quinta, a partir das 15h.

Segundo Rodrigo Maia, houve “contaminação” do texto inicial e uma “comunicação pouco efetiva”, mas até fevereiro haverá todas as condições para colocar a proposta em pauta.

“A recepção da sociedade já melhorou muito, tende a melhorar nas próximas semanas. No dia 18, uma segunda-feira, a matéria vai estar pronta para pauta e vamos começar a votação da reforma da Previdência. A data está colocada para que cada deputado possa organizar sua programação e para que a gente possa votar essa matéria. Espero eu que a gente possa ter essa matéria aprovada porque é fundamental para o Brasil”, declarou o presidente da Câmara.

Na quarta-feira (13), após afirmar que a reforma ficaria para fevereiro, o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), sofreu uma série de críticas de interlocutores do Palácio do Planalto e do ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. Em nota, o governo chegou a desmentir a informação dada por Jucá à imprensa.

Os desencontros entre governistas nos últimos dias têm relação com o esforço do presidente Michel Temer para obter os 308 votos de partidos da base aliada. A impopularidade da reforma, contudo, é a principal alegação dos parlamentares para não avalizarem a proposta do governo. Às vésperas da entrada em ano eleitoral, deputados e senadores afirmam, nos bastidores, que o temor é pela perda de capital político com a aprovação da proposta.



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