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Diário da Amazônia

Restaurante Popular Municipal sem previsão para reabrir

Sem condições de atendimento, o Restaurante Popular de Porto Velho prossegue fechado, sem data para ser reativado, informa Arthelucia..

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Publicado: 29/07/2014 às 20h30min

Impactado pela enchente histórica, o que resta da estrutura do Restaurante Popular aguarda análise da Defesa Civil

Impactado pela enchente histórica, o que resta da estrutura do Restaurante Popular aguarda análise da Defesa Civil

Sem condições de atendimento, o Restaurante Popular de Porto Velho prossegue fechado, sem data para ser reativado, informa Arthelucia Amaral, secretária adjunta da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas). O primeiro restaurante popular da Capital foi inaugurado em dezembro de 2011 e funcionou até o mês de junho do ano passado.  Impactado pela enchente histórica, o que resta da estrutura aguarda análise da Defesa Civil e um estudo de viabilidade social e econômica para evidenciar a reativação.
De acordo com a secretária, o estudo de viabilidade foi solicitado pelo Tribunal de Contas do Estado de Rondônia (TCE) e atualmente a Semas elaborou um edital prevendo a participação de no mínimo três empresas especializadas para participar da licitação. A empresa vencedora deve elaborar o estudo e entregar o levantamento no prazo de 60 dias após o resultado do certame.
O estudo de viabilidade econômico e social deve fazer uma análise completa e avaliar se a região em que o restaurante funcionava é compatível com o que determina a instalação de restaurantes populares, como o público atendido. Uma das diretrizes é que o Restaurante Popular deve contemplar público em

Restaurante Popular do município tomado pela lama

Restaurante Popular do município tomado pela lama

situação de vulnerabilidade social. O estudo também irá informar se o preço da refeição, que chega ao consumidor final ao preço de R$ 2,00, está adequado. Também vai aferir o número de refeições que pode ser servido ao público diariamente. Até o fechamento das portas, no ano passado, o Restaurante Popular produzia cerca de 2 mil refeições por dia.
A quantidade de refeições servidas diariamente, de acordo com Arthelucia Amaral, estava representando prejuízo aos cofres do município, que até o encerramento das atividades, comercializava cerca de mil refeições diariamente, a metade do que produzia. “Estava estragando comida”, conta Arthelucia. “A refeição chega ao preço final de R$ 2,00 para a população, mas o município entra com contrapartida. É preciso que seja realmente feito este levantamento para checar se a quantidade produzida não vai representar prejuízo para o município”, diz Arthelucia Amaral.
Ela acredita que a redução de moradores em Porto Velho, possivelmente os trabalhadores que concluíram suas atividades nas Usinas do Madeira, bem como distribuição de alimentos gratuitamente através de programas que contemplam moradores de rua e mesmo idosos tenham contribuído para a redução da quantidade de pessoas que faziam suas refeições no Restaurante Popular.



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