Porto Velho/RO, 25 Março 2024 07:46:54
Diário da Amazônia

Reunião debate praga de mosquito

A prefeitura de Porto Velho promoveu na última segunda-feira, 6, reunião com os representantes das usinas de Santo Antônio e Jirau, na..

A- A+

Publicado: 08/04/2015 às 14h00min | Atualizado 28/04/2015 às 18h58min

Na reunião ocorrida no Ibama a prefeitura de Porto Velho exigiu solução para o problema

Na reunião ocorrida no Ibama a prefeitura de Porto Velho exigiu solução para o problema

A prefeitura de Porto Velho promoveu na última segunda-feira, 6, reunião com os representantes das usinas de Santo Antônio e Jirau, na sede do Ibama, para buscar responsáveis e solucionar um problema que está atingindo a população da capital: a infestação do mosquito mansonia.

“Estamos há algum tempo discutindo com os grupos Jirau e Santo Antônio sobre a infestação do mosquito do tipo mansonia, no município de Porto Velho em várias áreas de abrangência da construção das duas barragens”, afirmou o secretário Domingos Sávio, Secretaria Municipal de Saúde (Semusa).

Domingos Sávio solicitou que os dois empreendimentos imprimissem esforços no combate e controle do mosquito. “É preciso fazer a drenagem dos igarapés, tirar as algas que são responsáveis, seguindo os especialistas, pelo acúmulo destes mosquitos. Nas áreas aonde realmente foram mais atingidas”, enfatizou.
O secretário da Semusa explica que o município fez um dossiê com dados, relatos e documentos que foram encaminhamos para o Ministério da Saúde. “Como respaldo temos um ofício do Ministério da Saúde dizendo que este tipo de infestação ocorre sempre em áreas onde tem barragens”, disse Domingos Sávio.
A reunião que iniciou às 14h e adentrou a noite serviu para que a prefeitura e os dois empreendimentos apresentassem aos representantes do Ministério da Saúde e Ibama, como foram feitas as propostas de monitoramento desde de 2008 até hoje, tempo que existe as usinas.

Ficou comprovado que aonde se desmata e alaga os insetos como o mosquito Mansonia perdem seu habitat e deixam de se alimentar dos animais silvestres para se alimentar do homem. O secretário da Sempedec, Vicente Bessa acrescenta que a infestação na área do município tem prejudicado muita gente. “Trabalhamos diretamente com os envolvidos, tanto os moradores quanto as usinas. Buscamos novas compensações para contra-atacar o mosquito. Temos muitos moradores que estão saindo dos seus locais de origem devido as doenças e transtornos causados pelo mosquito”, completa o secretário.
A Semusa aguarda agora o posiconamento dos empreendimentos e novas reuniões deverão ser agendadas em busca da solução do problema.



Deixe o seu comentário