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Diário da Amazônia

Reunião em BSB trata sobre desabrigados

Ajustes finais nas listas de desabrigados pela cheia do rio Madeira e celeridade nos processos de análise, foram os pedidos do secretário..

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Publicado: 13/12/2014 às 09h00min | Atualizado 27/04/2015 às 05h43min

Ajustes finais nas listas de desabrigados pela cheia do rio Madeira e celeridade nos processos de análise, foram os pedidos do secretário da Assistência Social, Márcio Felix junto ao especialista em infraestrutura do Ministério das Cidades, Rui Pires da Silva na última quinta-feira. A reunião contou com representantes de vários órgãos envolvidos na resolução dos problemas que os desabrigados pela enchente do rio Madeira tem presenciado.

A assessora especial da Seas, Sara Vieira destacou os obstáculos para elaboração de uma lista, que possa servir de base para análise dos ministérios da Integração e Cidades, além da Caixa e Banco do Brasil. Sara pontuou que a lista atual foi elaborada em uma cooperação entra a Seas, Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Defesa Civil do Estado e Defesa Civil do Município de Porto Velho. “Não foi fácil fazer o registro destas famílias. Fomos casa por casa, de canoa, lancha, para trazermos o máximo de exatidão possível”, disse.

O representante do Ministério da Integração, Érico de Castro Borges solicitou que na lista das famílias desabrigadas conste um campo com um laudo da Defesa Civil, atestando que o imóvel não tem mais condição de moradia. Érico se prontificou a encaminhar um modelo de relatório que auxilie a Defesa Civil e a Seas.

Márcio Felix requereu celeridade dos órgãos e empresas presentes pela situação social das famílias. “É preciso mais agilidade neste processo, pois além das famílias estarem desabrigadas, ninguém sabe se o mesmo volume de chuvas cairá novamente. É um pedido do governador e temos que resolver a situação e nos adiantar para evitar novos desastres”, declarou.

Rui Pires enumerou os procedimentos para acomodar as famílias e foi informado que o empreendimento Orgulho do Madeira, poderá ser utilizado para estes desabrigados. Segundo ele, a Seas encaminha a lista de atingidos pela cheia ao Ministério da Integração que analisa a condição do imóvel. No segundo momento a mesma lista é encaminhada ao Ministério das Cidades para enquadrar a família em uma das modalidades do programa Minha Casa, Minha Vida. Após a análise a documentação chega à Caixa Econômica Federal (CEF) e ao Banco do Brasil.

Foi levantada dúvida pela Assessora Sara Vieira em referência a divergências de trâmites documentais entre o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal. O diretor de Créditos Mobiliários do Banco do Brasil, Marcos Tadeu Ferreira expôs que os procedimentos dos dois bancos comprometidos com o programa habitacional, têm as mesmas regras e tramitações.

Foi entregue pelo gerente de habitação da Seas, Antônio Sena Filho aos representantes do Ministério da Integração, três mapas que demonstram as unidades atingidas pelas águas e imagens que mostram os limites alcançados pelo rio Madeira na enchente de 2014.



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