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Diário da Amazônia

Rodrigo Maia admite concorrer ao Planalto

A viagem aos Estados Unidos está fazendo muito bem às pretensões eleitorais do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Após..

Por Jornal do Brasil
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Publicado: 19/01/2018 às 06h40min

Rodrigo Maia avalia as pesquisas de opinião (Foto: Minervino Junior/CB/D.A Press. Brasil)

A viagem aos Estados Unidos está fazendo muito bem às pretensões eleitorais do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). Após evento ontem no Brazil Institute do Wilson Center, em Washington, o deputado admitiu que, se chegar aos 7% de intenção de voto — atualmente aparece com apenas 1% nas pesquisas de opinião —, poderá começar a pensar a concorrer ao Planalto em outubro.

É uma régua bem mais generosa do que a imposta ao tucano Geraldo Alckmin, por exemplo, que deveria ter entre 10% a 15% para ser considerado viável pelos correligionários. “Hoje, não (sou candidato), eu tenho 1% nas pesquisas. No dia em que eu tiver 7%, as coisas melhoram muito”, afirmou ele.

Maia está bastante à vontade no figurino de pré-candidato. Internamente, o DEM mudou várias vezes a data da convenção para dar tempo de maturação do nome do parlamentar fluminense. Seria em dezembro, passou para janeiro, fevereiro e agora está marcada para o começo de março. “Esse prazo dá para consolidar a unidade interna da legenda e ajudar na construção de um nome próprio para sermos protagonistas nas eleições deste ano”, confirmou o líder do DEM na Câmara, Efraim Filho (PB).

A justificativa para a diferença de projeção entre DEM e PSDB é política. “Em primeiro lugar, o governador Alckmin tem um recall maior. Logo, é natural que eles desejem uma largada mais alta. Mas, em nossa análise, em um cenário fragmentado que aumentará ainda caso o ex-presidente Lula seja condenado, qualquer resultado acima de 5% é um ótimo ponto de partida”, completou Efraim.

Maia está desde sábado em um giro pelos Estados Unidos e pelo México. Ontem, voltou a defender a votação de reformas que permitam a reestruturação e o equilíbrio fiscal do Estado brasileiro. E que, a partir daí, seria possível pensar na criação de programas sociais sustentáveis.



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