O presidente do Rolim, Arthur Lima, confirma desfiliação da Federação de Futebol de RO
Foi um verdadeiro desastre o empate em 2×2 entre o Rolim de Moura e o Morumbi, de Guajará-Mirim, no último sábado, diante de apenas 60 desgostosos torcedores que ocuparam as arquibancadas do estádio municipal José Ângelo Cassol, o Cassolão, em Rolim de Moura, deixando o presidente do clube Arthur Lima mais chateado ainda a ponto de comentar o abando do Rondoniense – Eucatur e a desfiliação da entidade maior do futebol de Rondônia. “Enviarei ofício à FFER, pedindo o afastamento do time do Estadual e o desfilamento da federação.
Após o empate em 2 a 2 com o Murumbi, na partida deste sábado, 2, passou a ocupar umas das últimas posições na tabela do Campeonato Rondoniense. Resultado que não agradou em nada aos 60 torcedores que foram ao estádio assistir ao jogo. Quem não gostou também do desfecho foi o presidente do clube, Arthur Lima, que informou que enviará ofício à Federação de Futebol do Estado de Rondônia, FFER, pedindo o afastamento do time do Estadual e o desfilamento da federação.
Conforme Arthur, o motivo para o pedido, é que a empresa comandada pela família do técnico Manuel Filho não está cumprindo com o que foi combinado, quando a parceria foi fechada.
“Não aguento mais tanta cobrança. Já fechei essa parceria para não ter que me envolver com questões administrativas do time. Agora todo dia aparecem problemas para eu resolver. Isso porque o técnico Manuel Filho e a empresa dele não estão cumprindo o que foi combinado”, aponta.
Um dos problemas que precisou ser resolvido pelo presidente do Rolim aconteceu minutos antes da partida iniciar, quando alguns jogadores queriam assumir a bilheteria, afirmando estar passando por dificuldades financeiras, porém acabaram desistindo da ideia com a chegada da Polícia Militar.
Em 2015, o Rolim de Moura paralisou suas atividades por falta de interessados para comandar o time. Depois de um ano afastado, Arthur Lima, que era o presidente anteriormente, reassumiu o comando do clube e fechou uma parceria com uma empresa de futebol do Rio de Janeiro, comandada pela família do técnico Manuel Filho, que ficou com a responsabilidade de investir e tocar o Tigre da Zona da Mata durante a temporada.
