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Diário da Amazônia

Roma sediará cúpula para debater radicalização de terroristas

Evento será realizado em maio com serviços de inteligência

Por ANSA
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Publicado: 19/03/2019 às 09h51min

Imagem Ilustrativa

O primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, anunciou nesta segunda-feira (19) que a cidade de Roma sediará em maio uma Conferência Internacional de Inteligência sobre o processo de radicalização islâmica de terroristas. A iniciativa foi revelada durante a abertura do ano acadêmico da Escola de Sistema de Informação para Segurança da República, o serviço secreto do país A ideia do italiano é que a Conferência Internacional de Inteligência seja “mais comprometida com o fenômeno”, para “permitir e favorecer o intercâmbio e aprofundamento de métodos operacionais e melhores práticas”.

“Precisamos canalizar o compromisso onde a demanda mais forte é a segurança dos cidadãos e as repercussões das nossas ações são mais tangíveis para as pessoas”, explicou Conte.
Segundo o premier “o processo de radicalização é a causa de um sentimento de perigo iminente e grande apreensão na cidadania”.
Por isso, é importante que os serviços de informação europeus debatam o assunto.
Para ele, a Itália está pronta para “implementar uma iniciativa eficaz e inédita”. “Estamos determinados a abordar as questões de política externa de maneira sistemática e orgânica, sensíveis aos processos de paz”.

A medida será realizada após o presidente da França, Emmanuel Macron, ressaltar, durante uma reunião da inteligência europeia em Paris, a necessidade de compartilhar o máximo possível todas as informações sobre os chamados “combatentes estrangeiros” e todos os fenômenos da radicalização islâmica. O serviço de inteligência na Itália é visto como referência pelas instituições de outros países, principalmente por seus esforços na luta interna contra organizações terroristas e mafiosas. Ao longo dos últimos anos, o grupo terrorista Estado Islâmico (EI) divulgou diversas ameaças à Itália, mas ainda não conseguiu realizar nenhum ataque no país, nem mesmo com os chamados “lobos solitários” – ao contrário do já ocorreu em Alemanha, Espanha, França e Reino Unido.



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