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Diário da Amazônia

Rondônia almeja a condição de livre de febre aftosa sem vacinação

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) completou, neste mês, 20 anos de criação.  A agência..

Por Secom
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Publicado: 25/07/2019 às 15h51min | Atualizado 25/07/2019 às 15h53min

Foto: Jeferson Mota e Daiane Mendonça

A Agência de Defesa Sanitária Agrosilvopastoril do Estado de Rondônia (Idaron) completou, neste mês, 20 anos de criação.  A agência foi criada pela Lei Estadual nº 215 em 19 de julho de 1999. De lá pra cá o desafio foi de mudar o status sanitário de Rondônia de risco desconhecido para um estado livre de febre aftosa com vacinação. “Hoje estamos almejando a condição de livre de febre aftosa sem vacinação com reconhecimento de livre da patologia nacional e internacionalmente”, destaca Júlio César Rocha Peres presidente da Idaron.

Júlio explica que, quando o estado sofreu com fechamento das barreiras sanitárias para comercialização de animais e seus produtos e subprodutos, o estado teve que fazer uma verdadeira mobilização, juntamente com os produtores e a iniciativa privada, para fazer um cadastramento da atividade pecuária com objetivo identificar os produtores e rebanhos existentes no território.

No ano do fechamento, tínhamos o status de risco desconhecido para febre aftosa, com os trabalhos, fomos mudando de status até atingir a condição de livre de febre aftosa com vacinação. Hoje estamos almejando a condição de livre de febre aftosa sem vacinação com reconhecimento nacional e internacionalmente. Que propiciará visibilidade do estado a mercados mais exigentes.

Em 20 anos,  a Idaron contribuiu para mudança significativa no perfil da pauta exportadora de Rondônia. Quando a agência foi criada 1999, a pauta de exportação era dominada por produtos de origem florestal  como madeira entre outras, totalizando mais de U$ 62 milhões de dólares em exportação. Em 2018, a pauta de exportação fechou com um valor de mais de U$ 1 bilhão de dólares, tendo como principais produtos exportados de os origem animal e vegetal como carnes e derivados, soja, milho e café.

“Os trabalhos da agência frente à produção agropecuária do estado tem um viés de certificar, garantir protocolos de mercados compradores exigentes e a garantia da execução por parte do produtor. Então! A Idaron está nesse viés de certificar, e garantir para quem compra, que o protocolo está sendo executado por quem produz e transforma,” esclarece Peres.



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