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Diário da Amazônia

Rondônia clama por coerência e não divergência na política

Ego massageado, vaidade excessiva, ignorar e não discutir os problemas de forma aberta com assessores, amigos e até adversários..

Por Waldir Costa
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Publicado: 12/08/2019 às 10h18min

Ego massageado, vaidade excessiva, ignorar e não discutir os problemas de forma aberta com assessores, amigos e até adversários políticos. Pois é, através da discussão, do debate que ocorrem as decisões coerentes, porque nada é 100% no mundo material. Ouvir é importante.

Para prejuízo do cidadão-eleitor, que vota no político e concede a ele um recibo em branco para executar (presidente da República, governadores, prefeitos) ou legislar (Senado, Câmara Federal, Assembleias Legislativas, câmaras de vereadores), na quase totalidade das vezes o político eleito não trabalha em favor da maioria da população, mas sim atende a interesses de grupos financeiros-econômicos, dos mais diversos segmentos, afinal, vivemos num mundo capitalista. Uma lástima.

Se eleger presidente da República é uma condição realmente fora de qualquer projeto, seja pessoal ou coletivo. Concorrer, disputar, buscar o voto é uma coisa, mas se eleger por milhões de pessoas a um cargo expressivo, seja de presidente da República ou vereador deve ser uma sensação única, diferenciada. Nada igual, por exemplo, a mãe gerar um filho, um privilégio, apenas da mulher, um momento sublime, divino, único.

Vamos voltar à política citando duas situações diferentes, mas relacionadas ao voto, à impulsão popular em delegar mandato a pessoas, que têm a responsabilidade de fazer Leis, de fiscalizar seu cumprimento, de executar obras e cumprir obrigações constitucionais. Estamos se referindo, no caso específico aos cargos de governador e do deputado presidente de Legislativo Estadual.

O governador do Estado, Marcos Rocha (PSL) foi eleito mais pelo apelo nacional do presidente Jair Bolsonaro, também do PSL. Marcos nunca tinha participado diretamente da política, é militar (coronel da PM) e tinha passagens pelo governo do Estado na Sejus (Secretaria da Justiça) e na Semed (Educação) de Porto Velho. Não deixou saudades, mas é o governador eleito legitimamente com expressiva votação, mais de 530 mil votos e 66,34% dos votos válidos nas eleições de 2018. Foi eleito, porque representava o novo e não tinha pecha de corrupto. É um cidadão limpo com a sociedade, sua eleição, não foi por acaso, tem seus méritos.

Na Assembleia Legislativa (Ale) o presidente é experiente na política. Ex-prefeito de Alvorada do Oeste e com ampla folha de bons servidores prestados ao município. Laerte Gomes (PSDB/Ji-Paraná) está no exercício do segundo mandato consecutivo. Foi reeleito em 2018 com quase 17 mil votos (2,08% dos votos válidos) e o quarto mais bem votado do Estado. Tem respaldo popular.

O Brasil tem hoje mais de 220 milhões de habitantes. Temos 26 Estados e um Distrito Federal (Brasília). Cada Estado tem um governador e um presidente da Assembleia Legislativa, no caso de Brasília, Assembleia Distrital.

Sem dúvida é uma emoção impar e uma enorme carga de responsabilidade, que esperamos, ambos (Rocha e Laerte) tenham na condução de um Estado jovem, promissor, com pouco mais de 35 anos de emancipação político-administrativa, de terras férteis e perspectiva de no futuro estar entre os maiores produtores de grãos (café, soja, milho) do país.

Que Laerte Gomes e Marcos Rocha realmente façam política na sua essência, com diálogo amplo, coerente e priorizando o que realmente é prioridade, deixando de lado picuinhas e disque-me-disque, que não levam a lugar algum, a não ser a divergências e decisões errôneas em todos os setores ignorando as prioridades de interesses da população como saúde, educação, saneamento básico, segurança, viver dignamente.

Por: Rondoniadinamica



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