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Rondônia é líder na produção de peixes de água doce

Em Rondônia, as regiões dos municípios de Ariquemes, Mirante da Serra e Urupá contribuem para que o Estado seja destaque ocupando a..

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Publicado: 09/05/2019 às 14h56min

Em Rondônia, as regiões dos municípios de Ariquemes, Mirante da Serra e Urupá contribuem para que o Estado seja destaque ocupando a primeira posição do país na produção de peixes nativos de água doce do Brasil. De acordo com o IBGE, 80 mil toneladas por ano são produzidas e espalhadas por todo país. Nos próximos anos, o governo Estadual quer elevar esse número para 90 a 100 mil toneladas.

Grandes redes de hipermercados do Centro-Sul do país são compradores do peixe rondoniense, que também é vendido para estados como Amazonas, Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal.

Parcerias entre o governo do Estado e o Ministério de Aquicultura e Pesca, que apoiam as atividades capacitando técnicos, extensionistas e produtores rurais, apresentam excelentes resultados. O próximo passo é conquistar o mercado externo exportando para Europa e Estados Unidos. Bolívia, Peru e agora Canadá e China, já se mostram interessados em consumir o pescado de Rondônia.

Atualmente, Rondônia possui 3.250 propriedades licenciadas, sendo que 80% correspondem à produção de Tambaqui, Pirarucu, Jatuarana e Pintado. Os maiores produtores estão concentrados na região do Vale do Jamari, como é o caso de Edson Sápiras, que em 2008 enxergou no peixe a oportunidade de realizar bons negócios. Hoje, sua propriedade conta com 145 tanques espalhados em 280 hectares. Por ano, o produtor fatura R$ 7,5 mi.

“Meu pai é pecuarista e eu vim para a pscicultura, para agregar valores na propriedade e poder aumentar nossa renda na produção rural”, enfatiza Edson.

O engenheiro de pesca, Sérgio Fukushima explica que o investimento no controle de qualidade em laboratórios e frigoríficos é essencial para o crescimento das exportações.

“Hoje o que a gente tem melhorado na psicultura, é fazer a classificação dos alevinos e do recria. Fazemos a análise de peixes, análise da água, observamos se existe algum parasita, o arraçoamento é feito com tratores. Investimos também em treinamentos para cada setor da psicultura, para que chegue um peixe com qualidade a mesa do consumidor”, disse o engenheiro.

A pesquisa para melhoramento genético dos peixes, a produção e engorda, bem como o licenciamento e construção de tanques, fomentam o desenvolvimento sustentável.

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Divulgação

Em Rondônia, as regiões dos municípios de Ariquemes, Mirante da Serra e Urupá contribuem para que o Estado seja destaque ocupando a primeira posição do país na produção de peixes nativos de água doce do Brasil. De acordo com o IBGE, 80 mil toneladas por ano são produzidas e espalhadas por todo país. Nos próximos anos, o governo Estadual quer elevar esse número para 90 a 100 mil toneladas.

Grandes redes de hipermercados do Centro-Sul do país são compradores do peixe rondoniense, que também é vendido para estados como Amazonas, Piauí, Maranhão, Rio de Janeiro, São Paulo e o Distrito Federal.

Parcerias entre o governo do Estado e o Ministério de Aquicultura e Pesca, que apoiam as atividades capacitando técnicos, extensionistas e produtores rurais, apresentam excelentes resultados. O próximo passo é conquistar o mercado externo exportando para Europa e Estados Unidos. Bolívia, Peru e agora Canadá e China, já se mostram interessados em consumir o pescado de Rondônia.

Atualmente, Rondônia possui 3.250 propriedades licenciadas, sendo que 80% correspondem à produção de Tambaqui, Pirarucu, Jatuarana e Pintado. Os maiores produtores estão concentrados na região do Vale do Jamari, como é o caso de Edson Sápiras, que em 2008 enxergou no peixe a oportunidade de realizar bons negócios. Hoje, sua propriedade conta com 145 tanques espalhados em 280 hectares. Por ano, o produtor fatura R$ 7,5 mi.

“Meu pai é pecuarista e eu vim para a pscicultura, para agregar valores na propriedade e poder aumentar nossa renda na produção rural”, enfatiza Edson.

O engenheiro de pesca, Sérgio Fukushima explica que o investimento no controle de qualidade em laboratórios e frigoríficos é essencial para o crescimento das exportações.

“Hoje o que a gente tem melhorado na psicultura, é fazer a classificação dos alevinos e do recria. Fazemos a análise de peixes, análise da água, observamos se existe algum parasita, o arraçoamento é feito com tratores. Investimos também em treinamentos para cada setor da psicultura, para que chegue um peixe com qualidade a mesa do consumidor”, disse o engenheiro.

A pesquisa para melhoramento genético dos peixes, a produção e engorda, bem como o licenciamento e construção de tanques, fomentam o desenvolvimento sustentável.



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