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SAÚDE

Rondônia registrou 4.290 atendimentos de hanseníase em 2019

O Governo de Rondônia divulgou nesta segunda-feira (27), os dados dos casos de hanseníase no estado em 2019, onde de acordo com o..

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Publicado: 27/01/2020 às 14h53min | Atualizado 27/01/2020 às 15h06min

O Governo de Rondônia divulgou nesta segunda-feira (27), os dados dos casos de hanseníase no estado em 2019, onde de acordo com o relatório foram atendidos na Policlínica Oswaldo Cruz (POC), em Porto Velho,  4.290 atendimentos, em média 400 por mês, atualmente 74 pacientes estão em tratamento ativos.

A policlínica é referência estadual para a hanseníase, atende pacientes regulados, via Sistema de Regulação Estadual (Sisreg), do município de Porto Velho, interior e também do Sul do Amazonas e até do Acre.  A unidade funciona como retaguarda especializada para confirmação de diagnóstico de hanseníase em menores de 15 anos, hanseníase predominantemente neural, ou seja, quando o paciente não apresenta manchas na pele, e sim comprometimento neurológico. 

Casos de difícil diagnóstico, reações racêmicas graves que é um episódio epidemiológico que pode acontecer durante o tratamento do paciente logo após a alta e também atende casos de recidivas, quando o paciente fez tratamento anteriormente para a hanseníase e, após cinco anos da alta, volta apresentar sinais e sintomas da doença.

“Nós chamamos de recidiva porque a doença volta, ou o paciente adquire novamente. Diferente da catapora e do sarampo, quando adquirida uma vez  o indivíduo cria imunidade, a hanseníase não tem essa capacidade de estimular o sistema imunológico do paciente, uma vez ele adoecendo, tratando e curando, não cria essa imunidade, ele pode contrair a doença novamente, por isso a importância de procurar o ambulatório de referência para fazer a avaliação. A recidiva é caso raro, acontece em menos de 1% dos pacientes que receberam tratamento adequado”, explicou o enfermeiro do ambulatório de referência estadual em hanseníase, Wanderlei Ruffato.

O Brasil registra em média de 25 a 30 mil casos de hanseníase por ano, a recidiva vai ter por volta de 150 a 200 casos.

DOENÇA

A hanseníase é uma doença infectocontagiosa que afeta pele e nervos. É uma doença de evolução lenta. Após o contágio, o paciente pode demorar de 2 a 7 anos para apresentar os primeiros sinais ou sintomas.

Os sinais e sintomas mais comuns da hanseníase são manchas na pele avermelhada, acastanhada ou esbranquiçada, com diminuição ou perda da sensibilidade, podendo se manifestar através de comprometimento de nervos periféricos onde o paciente vai ter dor, dormência e formigamento em mãos, pés com perda da sensibilidade e das forças.

Com informações Assessoria



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