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Política

Rondônia sedia encontro do Pacto Integrador de Segurança

O Pacto Integrador de Segurança Pública é resultado de articulações iniciadas nas primeiras reuniões do Consórcio Brasil Central

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Publicado: 30/08/2017 às 08h29min

O 6º encontro do Pacto Integrador de Segurança Pública interestadual, com a presença do alto escalão de segurança pública de mais de 20 estados, acontece em Porto Velho (RO) até amanhã, dia 31, no teatro Guaporé. A abertura ocorreu no início da tarde desta terça-feira (29), com a presença do ministro da Justiça e Segurança Pública Torquato Jardim e governador Confúcio Moura.

Abertura de mais um encontro de gestores de segurança pública

O Pacto Integrador de Segurança Pública é resultado de articulações iniciadas nas primeiras reuniões do Consórcio Brasil Central, diante da constatação de que o combate ao crime organizado exige uma atuação cooperativa entre as forças policiais do país. Dele já participam efetivamente 16 estados e mais o Distrito Federal – Rondônia, Amazonas, Bahia, Ceará, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraná, Piauí, Rio Grande do Norte, Roraima, Santa Catarina e Tocantins. Outras quatro unidades da federação subscreveram carta de intenções, confirmando sua entrada no colegiado.

Os estados já estão compartilhando ferramentas tecnológicas e informações dos serviços de inteligência que permitem a atuação cooperativa entre as forças policiais para além das fronteiras, de forma a combater o tráfico de drogas e de armas, o roubo de veículos e de cargas e os assaltos a instituições financeiras.

“No momento, a segurança pública é tragédia. Os números falam por si mesmo. É também uma pequena história de sucesso, particularmente representativa, mas que não compensa a tragédia das mortes, da violência que o Brasil testemunha. A repressão é transitória como todo combate ao ilícito que faz o Estado Democrático de Direito. Há que se pensar no médio e longo prazo como pressupostos de estabilidade”, disse na abertura o ministro da Justiça e Segurança Pública Torquato Jardim.

O ministro disse que o Plano Nacional de Segurança Pública, que será apresentado formalmente nas próximas semanas, com “objetivos claros e acordados”, foi concebido como uma reação aos conflitos de janeiro e fevereiro em presídios do norte e nordeste do país.  “O plano pressupõe necessariamente uma integração política, o trabalho é um só, União, estados e municípios. Nenhum é uma ilha isolada em si mesma, é uma simbiose”, destacou.

O governador Confúcio Moura disse que o Brasil tem de encarar suas mazelas, assumir falhas e resolver carências e necessidades “numa irradiação de baixo para cima”, para que o país possa evoluir um pouco a cada ano.



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