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Diário da Amazônia

Saúde em Ariquemes está um caos, afirma Amorim

O ex-vereador Ernandes Amorim disse que pediu interdição na saúde local, mas não ganhou força na Câmara.

Por Redação DIÁRIO DA AMAZÔNIA
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Publicado: 18/10/2018 às 08h00min

A área da saúde é uma das áreas mais delicadas quando se fala em melhorar, afinal dinheiro para investir tem, mas para onde vai esse recurso financeiro?  Em algumas cidades do interior de Rondônia, a Administração Municipal é um desastre, o orçamento é gasto de forma errada.

Ex-vereador de Ariquemes, Ernandes Amorim, falou que é a administração é um desastre. – Foto: Divulgação

De acordo com Ernandes Amorim, ex-vereador de Ariquemes, o município não arrecada o suficiente, e com conivência da Câmara Municipais, a saúde está um verdadeiro caos. “Falta papel higiênico nos banheiros e até sabão para lavar as mãos dos médicos que muitas vezes precisam tirar do bolso pra comprar água sanitária para lavar o material cirúrgico”, disse.

Uma interdição na saúde já foi pedida, mas não ganhou força na Câmara. Se não houver uma operação da Polícia Federal a saúde do município se tornará um verdadeiro caos. “Nunca vi uma situação como essa. Quando você vê uma pessoa morrendo, tem que pedir ajuda do governo para encaminhá-la à Porto Velho”, analisou.

Recentemente, Amorim sugeriu a criação de um Conselho de Bons Modos de Competência Administrativa. A proposta é arregimentar um grupo de pessoa para preparar os futuros políticos e participar das novas eleições. “Queremos nos próximos quatro anos organizar esse grupo. Hoje o povo vai às urnas e vota sem saber em quem está votando. Aqui em Ariquemes será diferente. Vamos trabalhar pessoas que pretendem ingressar na carreira política”, reforçou.

RECURSOS

Segundo Amorim, quando deputado federal, em Brasília, R$ 16 milhões foram liberados à construção do novo hospital regional. O recurso foi conquistado com o apoio do senador Acir Gugacz (PDT). Gastaram R$ 2 milhões somente na base e a obra está abandonada. A saúde é regionalizada, mas os pacientes ainda são levados para Porto Velho.



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