Apesar de todas as garantias dos órgãos responsáveis pelo monitoramento das águas acerca do abastecimento para a população em Porto Velho, o baixo nível do rio Madeira já mostra fortes indícios do que pode vim a ser uma estiagem histórica.
Com 5,52 metros, o nível do rio passou não apenas a preocupar a navegação, mas também o consumo para a população dos bairros periféricos da capital. Na zona Sul, comunidades inteiras onde a rede da Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia (Caerd) não alcança e o consumo de água ainda é provido através de poços, o lençol freático já atestam uma súbita redução em seu normal volume e poços com até 15 metros de profundidade começaram a secar.
“Em casa tenho um poço com 9 metros, mas há cerca de duas semanas ele começou a secar”, conta o pedreiro Francisco Alves, de 51 anos, morado do Bairro Monte Sinai. Assim como seu Francisco, varias pessoas nos bairros periféricos da capital passam pela mesma dificuldade. “O poço que nós usamos é o do vizinho e tem 15 metros, mas também já está secando. Quando vem água, ela vem barrenta”, afirma Cleia Barros, 21 anos, dona de casa.
A grande problemática vivenciada é a busca por água limpa para consumo e preparo dos alimentos. No caso de Cleia a alternativa encontrada, quando tem dinheiro é o galão de água mineral de 20 litros, que custa em média R$ 5,00. “Quando não tem dinheiro temos que pegar da torneira mesmo”, lamenta.
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Apesar de todas as garantias dos órgãos responsáveis pelo monitoramento das águas acerca do abastecimento para a população em Porto Velho, o baixo nível do rio Madeira já mostra fortes indícios do que pode vim a ser uma estiagem histórica.
Com 5,52 metros, o nível do rio passou não apenas a preocupar a navegação, mas também o consumo para a população dos bairros periféricos da capital. Na zona Sul, comunidades inteiras onde a rede da Companhia de Água e Esgoto do Estado de Rondônia (Caerd) não alcança e o consumo de água ainda é provido através de poços, o lençol freático já atestam uma súbita redução em seu normal volume e poços com até 15 metros de profundidade começaram a secar.
“Em casa tenho um poço com 9 metros, mas há cerca de duas semanas ele começou a secar”, conta o pedreiro Francisco Alves, de 51 anos, morado do Bairro Monte Sinai. Assim como seu Francisco, varias pessoas nos bairros periféricos da capital passam pela mesma dificuldade. “O poço que nós usamos é o do vizinho e tem 15 metros, mas também já está secando. Quando vem água, ela vem barrenta”, afirma Cleia Barros, 21 anos, dona de casa.
A grande problemática vivenciada é a busca por água limpa para consumo e preparo dos alimentos. No caso de Cleia a alternativa encontrada, quando tem dinheiro é o galão de água mineral de 20 litros, que custa em média R$ 5,00. “Quando não tem dinheiro temos que pegar da torneira mesmo”, lamenta.
A água oriunda de poços nestas condições por vezes é imprópria para o consumo. “Só de tomar banho com ela to com a pele cheia de bolha”, revela Raimundo Nonato Matos, 51 anos, pedreiro, morador do bairro Cidade Nova.