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Carlos Sperança

coluna

Publicado: 23/11/2019 às 09h43min

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Seminário para discutir soluções inovadoras para a segurança da Amazônia

De interesse mundial  Sempre que acontece um primeiro evento referente a algo de grande importância surge de imediato à questão: sendo..

De interesse mundial 

Sempre que acontece um primeiro evento referente a algo de grande importância surge de imediato à questão: sendo tão importante, por que só agora foi pensado o primeiro evento para discutir o assunto? A crônica histórica e a imprensa registram inúmeras ocasiões em que as nações com porções amazônicas discutiram questões relativas à defesa e proteção regional antes do I Seminário Internacional de Defesa e Proteção da Amazônia, realizado agora em Belém para discutir soluções inovadoras para a segurança da região.

Este seminário até poderia ser o quarto de uma série iniciada com as duas edições do Seminário Internacional de Operações na Selva, realizadas em Manaus em 2015 e 2016, e o Amazonlog 2017, referenciado como “o maior exercício combinado de logística humanitária já realizado em território latino-americano”, mas uma série de fatores e circunstâncias se reúnem a essas edições anteriores para dar origem a esse evento único.

Os fatos na Venezuela, Equador, Colômbia, Bolívia e a ousadia do crime organizado, matando, destruindo o meio ambiente e lesando o erário justificam um primeiro grande evento para contemplar problemas que não interessam apenas aos países amazônicos, mas ao mundo. A Amazônia segura fará bem a cada ser humano da Terra, seja ela plana como querem alguns ou uma esfera em busca de um lugar ao sol universal.

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Cartas prejudicadas

Algumas cartas importantes do prefeito Hildon Chaves (PSDB), no seu projeto de reeleição foram prejudicadas. A primeira delas, com repercussão negativa, foi à paralisação da macrodrenagem no bairro Flanboyant, na Zona Leste. A empreiteira desistiu e a obra foi abandonada causando transtornos. A segunda carta que foi para as cucuias, foi o enroncamento do Rio Madeira que foi água abaixo, prejudicando a urbanização do Complexo da EFMM.

Trocando farpas

Para gáudio, como dizem os gauchos, dos bolsonaristas, o ex-presidente Lula (PT) e o ministro Ciro Gomes (PDT) já começam a trocar farpas visando às eleições presidenciais de 2022. Lula quer manter suas bases no Nordeste – e já pensa em morar lá – e Ciro Gomes ampliar seus tentáculos na região e por conta de um projeto de poder a esquerda esta dividida, não tem bandeira confiavel e propostas exequiveis.  E não faltam baixarias.

Festa em Vilhena

O município de Vilhena, que completou ontem 42 anos de autonomia – por incrível que pareça até 1977 era distrito de Porto Velho mesmo a 700 quilometros de distância – ao final dos anos 70 era apenas um vilarejo de 5 mil habitantes. Quatro décadas depois, a cidade se tornou um dos polos regionais mais importantes do estado, crescendo a taxas superiores as de Ariquemes, Ji-Paraná e Cacoal, projetando um futuro auspicioso.

Criando asas

Por se tratar de um polo irradiando influencia em nove municípios de Rondônia e sete do Mato Grosso, Vilhena chegou a ser cogitada para ser a capital do Estado do Aripuanã, unindo parte de Rondônia (de Cacoal acima) e parte do Mato Grosso. O projeto, de autoria do então deputado federal Reditário Cassol foi rejeitado no Congresso Nacional ao meio dos anos 90, com outras propostas emancipacionistas, como a do estado do Iguaçu  se desmembrando do PR e SC.

Nossa engenharia

E teve gente que me escolhambou por ironizar a eficiência da engenharia rondoniense. Ora, quantas vezes o muro do Cemitério dos Inocentes já desabou? E nem precisou de ventos fortes. O muro do estádio Aluízio Ferreira já foi abaixo quantas vezes? Quantos prédios estão rachados na capital a espera de demolição? As casas populares e apartamentos são de doer. Nem o enroncamento no Rio Madeira deu certo.  

 

Via Direta

*** De passagem por Porto Velho, um vidente de Brasília, atendendo no Jardim Santana, previu que ao meio de votos de protestos, uma mulher será eleita prefeita na capital rondoniense na eleição de 2020 *** Não disse o nome, mas quem poderia ser uma mulher política, com popularidade, simpatia e projeção? Cristiane, Elis Regina, Yeda Chaves? Fátima Cleide, Ciça, a comandante da Banda do Vai quem Quer? *** Lembrando que nas primeiras sondagens, no rol dos favoritos em PVH o que consta é que são todos homens e pelo que se sabe nenhum é trans *** Trocando de saco para mala: O Grupo Oliveira de supermercados espichou, inflou como um balão, mas começa a esvaziar *** Pelo menos três unidades na capital trocaram de bandeira *** Fazer concorrência com os Gonçalves realmente não é uma tarefa fácil. 


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sobre Carlos Sperança

Um dos maiores colunistas político do Estado de Rondônia. Foi presidente do Sinjor. Foi assessor de comunicação do governador José Bianco entre outros. Mantém uma coluna diária no jornal Diário da Amazônia.

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