Porto Velho/RO, 24 Março 2024 05:20:25
RONDÔNIA

Semtran estuda interligar ciclovias até pontos turísticos

Seja pela diminuição da poluição, melhoria da qualidade de vida e até como principal meio de transporte, a bicicleta vem conquistando..

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Publicado: 11/12/2019 às 14h42min | Atualizado 12/12/2019 às 11h18min

Foto: Roni Carvalho

Seja pela diminuição da poluição, melhoria da qualidade de vida e até como principal meio de transporte, a bicicleta vem conquistando ciclistas na Capital.  Mesmo proporcionando benefícios a falta de manutenção e infraestrutura necessária para locomoção dos ciclistas ainda é um das principais dificuldades para pedalar.

No perímetro urbano de Porto Velho as ciclovias e ciclofaixas não se interligam.  Para promover uma malha cicloviária na Capital a Semtran  começou o planejamento da interligação entres as ciclovias existentes  até os pontos turísticos de Porto Velho.

Segundo o Secretário municipal de trânsito, mobilidade e transportes, Nilton Kisner, as interligação dessas ciclovias promoverá uma melhor mobilidade dos ciclistas. “Vamos revitalizar a ciclovia da Raimundo Cantuária que nunca foi completamente sinalizada e interligá-la a Mamoré. Está em estudo interligar também a ciclovia da Raimundo Cantuária chegar até a Nações Unidas e chegar até a Estrada de Santo Antônio ligando a zona leste até o complexo turístico de Santo Antônio”, disse.

Apesar de ter um veículo, Paulo Araújo usa a bicicleta como seu principal meio de transporte. Destaca que tem sido complicado pedalar em Porto Velho. “O município ainda não tem nada pensado para o ciclista. A bicicleta é o transporte do futuro, promove a saúde e o lazer. É importante planejar a cidade para as pessoas que vão migrar cada vez mais para a bike”, disse.

Luísa Costa também é ciclista conta que a falta de estrutura e a segurança tem sido a principal dificuldade para pedalar. “Não temos segurança quando as ruas estão sem iluminação, têm acontecido muitos roubos e furtos. Quando não temos a faixa para o ciclista, ainda que o código de trânsito estabeleça que qualquer carro deve que passar a 1,5m de distância do ciclista não é obedecido”, pontou.

Paulo Araújo ressalta que além da falta de estrutura e segurança a conscientização do motorista e da população em geral em relação aos ciclistas também deve ser desenvolvida. “Os motoristas principalmente, não aceitam que o ciclista é parte integrante do trânsito. As pessoas precisam entender que dentro de pouco tempo, o planeta não mais aceitará os meios de transporte convencionais, que poluem, deixam um grande prejuízo pra cidade com acidentes e mortes. Antes de se pensar a questão da mobilidade urbana, seria muito interessante pensar a consciência do motorista e da população em geral em relação aos ciclistas”, finalizou.

Em 2019 os ciclistas pedalaram acima da média global, em média 27,9 Km, segundo os dados do Strava, rede social que acaba de completar 10 anos e conta com 48 milhões de usuários que praticam alguma atividade física. Comparado com ciclistas de outros seis países analisados, que pedalaram em média 26,1 km, o brasileiro foi o que mais usou a bicicleta.



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