Porto Velho/RO, 24 Março 2024 21:30:42
PLANTÃO DE POLÍCIA

Senador amazonense propõe alterações

De autoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), o projeto de lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) e a Política..

A- A+

Publicado: 02/08/2014 às 12h33min | Atualizado 21/04/2015 às 10h34min

senador

Eduardo Braga quer a expansão da tecnologia da informação para racionar recursos

De autoria do senador Eduardo Braga (PMDB-AM), o projeto de lei que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503/1997) e a Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12.587/2012), está prestes a ser votado na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). A proposta é determinar a utilização de aportes tecnológicos no planejamento e na operação do trânsito de veículos e nos sistemas de mobilidade urbana.

O projeto propõe a expansão do uso da tecnologia da informação (TI) de modo a otimizar o uso da infraestrutura já existente, racionalizando recursos. Um exemplo dessa prática seria a adoção de semáforos programados e de rodízio de veículos, como acontece em São Paulo. Na justificação da matéria, o senador destaca o aumento do tempo dos deslocamentos em grandes centros urbanos, cuja solução, segundo ele, não pode ser centrada apenas na expansão da oferta de espaços viários, mas na aplicação de novas tecnologias.

“Enquanto o ‘hardware urbano’ se preocupa em priorizar grandes obras, como pontes, metrô, vias expressas, o ‘software urbano’ se preocupa em racionalizar as obras já existentes”, explicou.

Para a relatora do projeto na CAE, senadora Ana Amélia (PP-RS), não há como discordar da necessidade de mudanças urgentes nos paradigmas que norteiam a ação das prefeituras em relação ao trânsito e à mobilidade das pessoas. “De fato, como resultado das políticas federais de ampliação da produção e venda de veículos de passeio, as cidades brasileiras têm observado uma crescente queda na qualidade de vida da população, em função de congestionamentos cada vez mais longos”, disse.

Para ela, a verdadeira solução virá somente quando as cidades colocarem o transporte coletivo como ponto central de suas ações. “O exemplo de cidades como Los Angeles (EUA) demonstra que, mesmo com orçamentos robustos, não é possível expandir as vias na mesma proporção do crescimento do transporte individual. A efetiva solução dos congestionamentos em nossas cidades depende diretamente do investimento dos recursos públicos, que são escassos, na melhoria dos sistemas de transporte coletivo”, defendeu.



Deixe o seu comentário