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Senadores atentos ao leilão da tecnologia 4G

Senadores que vêm participando da discussão sobre o leilão de ocupação da faixa de frequência de 700 MHz para o serviço de internet..

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Publicado: 27/08/2014 às 18h33min

Aníbal Diniz, senador pelo Acre que integra a CCT, disse esperar novas condições

Aníbal Diniz, senador pelo Acre que integra a CCT, disse esperar novas condições

Senadores que vêm participando da discussão sobre o leilão de ocupação da faixa de frequência de 700 MHz para o serviço de internet de quarta geração (4G) no Brasil, cujo edital foi lançado na última quinta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), prometem acompanhar de perto o processo, previsto para 30 de setembro. A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) promove desde o ano passado audiências públicas para ouvir a avaliação de representantes de empresas, autoridades e especialistas do setor.
O leilão do 4G também foi discutido no Conselho de Comunicação Social (CCS), que vem alertando para o risco de o uso dessa faixa provocar interferência na TV digital. A Anatel, entretanto, garante que a banda larga de quarta geração não prejudicará transmissões de TV.
Para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), integrante da CCT, a definição de data para o leilão não deve interromper o ciclo de debates. “Mais importante do que preços e valores é o operacional pós-leilão”, ressaltou.
A real ampliação da cobertura do serviço 4G, hoje restrito a alguns grandes centros urbanos, é a principal preocupação. Atualmente, essa modalidade de internet móvel opera em uma faixa de frequência mais elevada, 2,5 GHz, o que dificulta a difusão do serviço para o interior. O leilão servirá para instalar o 4G em uma faixa mais acessível, mas, segundo Pinheiro, é essencial buscar garantias das empresas vencedoras.
“Comprar a frequência não garante funcionamento. Precisamos ter a garantia de que as empresas vão investir para garantir a ampliação da infraestrutura de cobertura”, alertou.
O senador Aníbal Diniz (PT-AC), outro integrante da CCT, também destacou a necessidade de acompanhar o processo de expansão, classificando o assunto como “da máxima preocupação”.
“Esperamos novas condições criadas para a expansão desse serviço. A tecnologia 4G vai dar um salto de qualidade nas transmissões de dados por telefonia e internet. Estamos esperançosos que a banda larga possa ser uma realidade no Brasil”, disse.

DIÁLOGO
Walter Pinheiro vê a necessidade de um diálogo entre o governo e as empresas vencedoras do leilão. De acordo com ele, uma rodada de conversas com as operadoras pode ajudar na definição de metas e compromissos. “Elas precisarão ter acesso a crédito para comprar equipamento, avançar em infraestrutura, poder investir”,  observou.
O senador mencionou como recurso facilitador do processo a aprovação da Lei Geral das Antenas, que deve incentivar a instalação de torres de transmissão e, assim, contribuir para que as empresas de telecomunicações façam mais investimentos. (Agência Senado)

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Aníbal Diniz, senador pelo Acre que integra a CCT, disse esperar novas condições

Senadores que vêm participando da discussão sobre o leilão de ocupação da faixa de frequência de 700 MHz para o serviço de internet de quarta geração (4G) no Brasil, cujo edital foi lançado na última quinta-feira pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), prometem acompanhar de perto o processo, previsto para 30 de setembro. A Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT) promove desde o ano passado audiências públicas para ouvir a avaliação de representantes de empresas, autoridades e especialistas do setor.

O leilão do 4G também foi discutido no Conselho de Comunicação Social (CCS), que vem alertando para o risco de o uso dessa faixa provocar interferência na TV digital. A Anatel, entretanto, garante que a banda larga de quarta geração não prejudicará transmissões de TV.
Para o senador Walter Pinheiro (PT-BA), integrante da CCT, a definição de data para o leilão não deve interromper o ciclo de debates. “Mais importante do que preços e valores é o operacional pós-leilão”, ressaltou.

A real ampliação da cobertura do serviço 4G, hoje restrito a alguns grandes centros urbanos, é a principal preocupação. Atualmente, essa modalidade de internet móvel opera em uma faixa de frequência mais elevada, 2,5 GHz, o que dificulta a difusão do serviço para o interior. O leilão servirá para instalar o 4G em uma faixa mais acessível, mas, segundo Pinheiro, é essencial buscar garantias das empresas vencedoras.
“Comprar a frequência não garante funcionamento. Precisamos ter a garantia de que as empresas vão investir para garantir a ampliação da infraestrutura de cobertura”, alertou.

O senador Aníbal Diniz (PT-AC), outro integrante da CCT, também destacou a necessidade de acompanhar o processo de expansão, classificando o assunto como “da máxima preocupação”.
“Esperamos novas condições criadas para a expansão desse serviço. A tecnologia 4G vai dar um salto de qualidade nas transmissões de dados por telefonia e internet. Estamos esperançosos que a banda larga possa ser uma realidade no Brasil”, disse.

DIÁLOGO

Walter Pinheiro vê a necessidade de um diálogo entre o governo e as empresas vencedoras do leilão. De acordo com ele, uma rodada de conversas com as operadoras pode ajudar na definição de metas e compromissos. “Elas precisarão ter acesso a crédito para comprar equipamento, avançar em infraestrutura, poder investir”, observou.

O senador mencionou como recurso facilitador do processo a aprovação da Lei Geral das Antenas, que deve incentivar a instalação de torres de transmissão e, assim, contribuir para que as empresas de telecomunicações façam mais investimentos.



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