Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia
Em um período que prevalece a recomendação de isolamento para evitar o contágio do novo Coronavírus os serviços de entrega deram um salto. Para continuarem abertas com o mesmo faturamento as empresas precisaram recorrer aos serviços de delivery, entrega a domicílio na Capital.
Gilsiley Ramos trabalha há dois anos como motoboy em Porto Velho, ele conta que com a chegada da pandemia os pedidos aumentaram cerca de 50% na região. “Apesar da pandemia o fluxo de pedidos aumentou muito gerando mais renda para nós entregadores”, disse.
Ele destaca o aumento de entregadores no município e conta que os amigos que trabalhavam como garçons antes da pandemia acabaram migrando para os serviços das entregas.
“Muita gente perdeu emprego, alguns restaurantes fecharam, pois, só poderia trabalhar com delivery assim muitos começaram a fazer entregas”, comentou.
Além de dar conta dos pedidos os profissionais também lidam diariamente com outros desafios, eles também estão na linha de frente do durante a pandemia. Gil ressalta que já chegou a trabalhar 12 horas seguidas.
Foto: Roni Carvalho/Diário da Amazônia
“Para a nossa segurança mudou um pouco a forma de fazer o atendimento. Usamos álcool em gel e máscaras. Ando sempre com álcool. Em alguns condomínios deixamos a entrega na recepção. É um meio de evitar o contágio e continuar trabalhando”, disse.
Desde o início da pandemia a América Latina, recebeu uma alta de cerca de 30% no número de pedidos, com destaque para pedidos de farmácias, restaurantes e supermercados, de acordo com os dados do aplicativo Rappi.
Já o iFood e o Uber Eats, serviços semelhantes ao Rappi, ainda não revelaram números sobre a demanda por suas entregas desde que teve início a epidemia do novo coronavírus no Brasil. O iFood, afirmou que ainda é cedo para dimensionar o impacto do novo Coronavírus em suas operações.
