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Diário da Amazônia

Silvia Cristina mantém seu posicionamento pela prisão em segunda instância.

Deputada por Rondônia votou favorável ao acolhimento em novembro de 2019 do projeto de lei que altera no Código Penal o início da prisão.

Por Victoria Angelo Bacon.
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Publicado: 12/02/2020 às 13h50min | Atualizado 12/02/2020 às 16h32min

A deputada federal por Rondônia Silvia Cristina, em novembro de 2019 acompanhou a vontade da esmagadora maioria da população brasileira e foi a primeira parlamentar rondoniense a apoiar com veemência a aprovação da mudança no Código Penal do início para o cumprimento de prisão. Em enquetes realizadas por conceituados veículos de comunicação e pela própria Câmara Federal, a sociedade cobrou durante todo o ano de 2019 que fosse alterado o entendimento do início da pena para os réus condenados judicialmente. Silvia defende que o chamado trânsito em julgado inicie na decisão do colegiado em segundo grau, ou seja, os desembargadores dos tribunais de justiça dos estados e os federais das 5 regiões do país. A PEC que tramita na Câmara propõe mudanças nos artigos 102 e 105 da Constituição Federal. Na prática, faz com que processos judiciais terminem na segunda instância, evitando que um condenado fique em liberdade enquanto aguarda o julgamento de recursos em instâncias superiores. A prisão antecipada é uma das principais bandeiras da Lava Jato.

Confira no final da matéria a audiência com a presença do ministro Sérgio Moro na Câmara Federal.

Deputada Silvia Cristina no plenário da Câmara Federal.

O posicionamento da deputada.

A prisão em segunda instância é de suma importância para o combate à criminalidade, especialmente aos crimes perpetrados por corruptos poderosos e famosos. Em todos os países civilizados os criminosos vão para a cadeia após a primeira ou segunda condenação. No Brasil os protetores de corruptos – eles se autodeclaram “garantistas” – brigam com a racionalidade, bom senso e fundamentos da Justiça e acham que presunção de inocência significa ter quantro instâncias de julgamentos e a possibildade de impetrar uma infinidade de recursos.

A sociedade civil aguarda há muitos anos a punição de crimes que estão na proposta!! quem estar contra essa proposta ou é beneficiário primário dos crimes ou segundário. A maioria da população apoia certamente a proposta. Os delinquentes nao podem continuar impunes.

Ministro Sérgio Moro hoje na Câmara Federal para explicações.

 

Ministro Sérgio Moro participa de audiência na Câmara e fala sobre a prisão após condenação em segunda instânciaImagem: Reprodução/TV Câmara.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é o convidado de hoje da comissão especialque analisa a volta da prisão após condenação em segunda instância (PEC 199/19).

No ano passado, o Supremo Tribunal Federal decidiu que ninguém deveria ser considerado culpado até que haja uma sentença final, ou seja, até que sejam esgotadas todas as possibilidades de recursos.

O ministro é o convidado da comissão especial da PEC da segunda instância, instalada na Câmara dos Deputados no fim do ano passado. Diante de um plenário lotado, Morþo iniciou sua participação com elogios à atitude dos deputados de discutir e levar à frente a proposta da prisão antes do trânsito em julgado.

 

O texto foi construído a partir das publicações do sítio da Câmara Federal, Portal UOL, O Estadão e Gazeta do Povo.



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