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Cidades

Sine de Ji-Paraná anuncia paralisação nos atendimentos

Decisão foi tomada após Ji-Paraná regredir à fase um do Plano de Ação “Todos por Rondônia”

Por Fernando Pereira Diário da Amazônia
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Publicado: 14/08/2020 às 14h20min

Foto: divulgação

A gerente do Sistema Nacional de Empregos (SINE) de Ji-Paraná, Andreia Bastos, comunicou ao Diário da Amazônia que o órgão deixará, temporariamente, de fazer os atendimentos em função de a cidade ter regredido à fase um do Plano de Ação “Todos por Rondônia” do Governo do Estado que visa gerenciar a crise da pandemia do novo coronavírus no estado.

A cidade, por estar, assim como outras seis na Macro-região 2, com superlotação nos leitos de UTIs que são destinados para atender pessoas em estado grave por conta da Covid-19, foi rebaixada na última analise semanal feita na última quinta-feira (13). A medida passou a valer no dia seguinte.
Se houver desocupações nos leitos, a cidade, na próxima recontagem, que deve ocorrer na próxima semana poderá voltar para a fase 3 ou fase, a depender de como vão estar os números da doença.
Outro fator que pesou para que a cidade pudesse ter sido rebaixada à fase um, foi o fato de o conjunto de leitos da macro-região dois estar com quase lotação total, o que levou outros seis municípios, incluindo também Vilhena, a voltarem a esta fase.

Pleito
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Ji-Paraná (ACIJIP), Hugo Araújo, disse que já estão sendo viabilizados pelo menos 10 leitos de UTI em Cacoal para dar sobresalência ao quantitativo já existente e alterar a porcentagem de lotação da macro-região dois.

“Na medida em que esses leitos forem contratados, vamos pleitear para que a analise dos números, pela equipe que coordena o plano de ação, possa ocorrer antes dos sete sias, pois em havendo os leitos, não há razão para manter parte do comércio fechado, pois isso só acarreta em prejuízos, inclusive para o estado que recebe impostos para bancar a saúde”, ponderou Hugo.

Leitos
Ji-Paraná possui quatro leitos do município e mais seis que o estado contratou de um hospital particular para atender os casos graves de Covid-19. Todos estavam ocupados até está sexta-feira (14).



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