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Sobrevivente da tragédia da Chape, Follmann posta foto no local

'Há dois anos renasci'

Publicado: 29/11/2018 às 16h00
Atualizado: 29/11/2018 às 16h05

Reprodução / Instagram

O acidente com o voo da Chapecoense completou um dois anos, e deixou 71 mortos e seis sobreviventes da maior tragédia do esporte brasileiro. Um dos atletas que se salvou foi Jakson Follmann, então goleiro da equipe catarinense que viajava para Medellín, na Colômbia, para disputar a final da Copa Sul-Americana de 2018.

Nesta quinta-feira, o ex-jogador, que teve uma das pernas amputadas por causa do desastre aéreo, publicou uma registro de 2017, quando esteve no local da queda um ano depois do acidente. No texto compartilhado em suas redes sociais, Follmann afirma que “renasceu” e que “ainda é difícil acreditar, porque a saudade permanece.

“Há dois anos renasci, em meio ao sofrimento, tristeza, angústia e dor. Mas, amparado por uma rede de apoio que amenizou e ainda ameniza as marcas do meu renascimento. Cada ano que passa, acho que vai ser diferente, que a dor emocional e mental diminuirá, mas pelo contrário ela permanece. Hoje entendo que ela não passará, pois isso é parte que me constitui também, é a minha história. É ainda difícil de acreditar, pois a saudade do passado permanece a cada dia que coloco meus pés na Arena Conda. Não é querer viver desse passado, ou renegar o presente, pelo contrário, a saudade me faz dar ainda mais valor aos meus amigos, filhos, esposos,pais de família que perdemos no dia 29/11/2016. A saudade me faz dar ainda mais valor para história da Chapecoense que nossos eternos e grandes guerreiros construíram.

Em meio aos destroços estou me refazendo, me reconstruindo, aprendendo e reaprendendo a viver. Aprendi a me permitir e viver em paz, com o coração leve, na certeza que Deus está cuidando de tudo e de todos. Se hoje tenho um sorriso estampado no rosto, é uma forma de valorização a todas as pessoas que me apoiam, transmitem carinho, em especial a minha família que é meu alicerce para todos os dias.

Essa foto tem um significado especial, pois foi nesse local onde estou sentado que fui resgatado naquela noite. (Foto de 2017)

Gratidão por todos aprendizados, gratidão por ter uma visão diferente de mundo na qual eu tinha. Gratidão pelas pessoas maravilhosas que me cercam, gratidão pela vida. #jamaisseraoesquecidos #saudadeeterna“, escreveu o jogador no Instagram.

 

Visualizar esta foto no Instagram.

 

Há dois anos renasci, em meio ao sofrimento, tristeza, angústia e dor. Mas, amparado por uma rede de apoio que amenizou e ainda ameniza as marcas do meu renascimento. Cada ano que passa, acho que vai ser diferente, que a dor emocional e mental diminuirá, mas pelo contrário ela permanece. Hoje entendo que ela não passará, pois isso é parte que me constitui também, é a minha história. É ainda difícil de acreditar, pois a saudade do passado permanece a cada dia que coloco meus pés na Arena Conda. Não é querer viver desse passado, ou renegar o presente, pelo contrário, a saudade me faz dar ainda mais valor aos meus amigos, filhos, esposos,pais de família que perdemos no dia 29/11/2016. A saudade me faz dar ainda mais valor para história da Chapecoense que nossos eternos e grandes guerreiros construíram. Em meio aos destroços estou me refazendo, me reconstruindo, aprendendo e reaprendendo a viver. Aprendi a me permitir e viver em paz, com o coração leve, na certeza que Deus está cuidando de tudo e de todos. Se hoje tenho um sorriso estampado no rosto, é uma forma de valorização a todas as pessoas que me apoiam, transmitem carinho, em especial a minha família que é meu alicerce para todos os dias. . . Essa foto tem um significado especial, pois foi nesse local onde estou sentado que fui resgatado naquela noite. (Foto de 2017) Gratidão por todos aprendizados, gratidão por ter uma visão diferente de mundo na qual eu tinha. Gratidão pelas pessoas maravilhosas que me cercam, gratidão pela vida 🙏🏻✨ #jamaisseraoesquecidos #saudadeeterna

Uma publicação compartilhada por Jakson Follmann (@jaksonfollmann) em

Além de Folmann, os jogadores Alan Ruschel e Neto, o jornalista Rafael Henzel e dois funcionários da Lamia sobreviveram ao acidente. Quase todos os atletas da Chapecoense (19 dos 22), toda a comissão técnica (14 pessoas, entre elas o técnico Caio Júnior) e alguns dirigentes (11 no total), assim como jornalistas brasileiros (20 no total) e parte da tripulação da Lamia (sete pessoas) morreram na queda da aeronave.

A lista dos falecidos brasileiros:

Atletas:

Aílton César Júnior Alves da Silva

Ananias Eloi Castro Monteiro

Arthur Brasiliano Maia

Bruno Rangel Domingues

Cleber Santana Loureiro

Dener Assunção Braz

Everton Kempes dos Santos Gonçalves

Filipe José Machado

Guilherme Gimenez de Souza

José Paiva

Josimar Rosado da Silva Tavares

Lucas Gomes da Silva

Marcelo Augusto Mathias da Silva

Marcos Danilo Padilha

Mateus Lucena dos Santos

Matheus Bitencourt da Silva

Sérgio Manoel Barbosa Santos

Tiago da Rocha Vieira Alves

William Thiego de Jesus

Comissão Técnica:

Adriano Wulff Bitencourt

Anderson Donizette

Anderson Roberto Martins

Anderson Rodrigues Paixão Araújo

Cleberson Fernando da Silva

Eduardo de Castro Filho

Eduardo Luíz Preuss

Gilberto Pace Thomas

Luiz Carlos Saroli (Caio Júnior)

Luiz Cezar Martins Cunha

Luiz Felipe Grohs

Marcio Bestene Koury

Rafael Correa Gobbato

Sérgio Luis Ferreira de Jesus

Dirigentes:

Daví Barela Dávi

Décio Sebastião Burtet Filho

Delfim Pádua Peixoto Filho

Edir Félix de Marco

Emersson Fábio di Domenico

Jandir Bordignon

Mauro Dal Bello

Mauro Luiz Stumpf

Nilson Folle Junior

Ricardo Philippi Porto

Sandro Luiz Pallaoro

Profissionais de imprensa:

André Podiacki

Ari Ferreira de Araújo Júnior

Bruno Mauri da Silva

Devair Paschoalon

Djalma Araújo Neto

Douglas Dornelles

Edson Ebeliny

Fernando Schardong

Gelson Galiotto

Giovane klein Victória

Guilherme Marques

Guilherme Van Der Laars

Jacir Biavatti

Laion Espíndola

Lilacio Pereira Júnior

Mário Sérgio

Paulo Julio Clement

Renan Agnolin

Rodrigo Santana Gonçalves

Victorino Chermont

Por Extra Online

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