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Cidades

Soldados da borracha terão memorial em Porto Velho

A história dos soldados da borracha e seringueiros da região Norte do Brasil, será relembrada em um memorial, que será construído no..

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Publicado: 10/07/2014 às 21h16min | Atualizado 23/04/2015 às 00h13min

sdA história dos soldados da borracha e seringueiros da região Norte do Brasil, será relembrada em um memorial, que será construído no Parque Circuito, em Porto Velho (RO), uma área vasta e repleta de seringueiras, árvore de onde extrai o látex. O projeto socioambiental e cultural visa ser aberto ao público a partir do primeiro período de 2015.

Na última terça-feira (08), o vice-presidente do Sindicato dos Seringueiros e Soldados da Borracha do Estado de Rondônia (Sindsbor), George Telles de Menezes, participou de uma reunião com o titular da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Sema), Edjales Benício de Brito, que procurou membros do sindicato e propôs o projeto cultural para Rondônia.

Segundo Edjales de Brito, os seringueiros e soldados da borracha fazem parte do conjunto histórico, artístico e cultura do povo não só da Capital, mas do Estado de Rondônia. De acordo com secretário da Sema, a participação direta dos sobreviventes do período áureo da Borracha será fundamental para a conclusão do Memorial dos Seringueiros e Soldados da Borracha.
Para o vice-presidente do Sinsdsbor, George Telles de Menezes, o “Carioca”, a ideia é fantástica, pois dezenas de milhares de crianças, adolescentes e jovens da nossa região irão conhecer de perto a saga dos seringueiros e soldados da borracha em meio à selva Amazônica nas décadas de 30 a 50, após a II Guerra Mundial.

Telles ainda sugeriu a participação do Exército Brasileiro, através do General Novaes. Todos que estavam presentes na reunião concordaram com a participação da Força Armada brasileira.
“Vamos fazer de tudo para que este projeto saia do papel o mais rápido possível. Agradecemos o secretário de Meio Ambiente, Edjales pela preocupação e a nossa luta continua”, disse Carioca.
Dois sobreviventes da guerra da borracha na Amazônia brasileira participaram da reunião com o secretário da Sema e ficaram lisonjeados com a iniciativa da prefeitura de Porto Velho.

Após o encontro, os soldados da borracha Antônio Falcão (83) anos e José Romão Grande (95) anos foram verificar de perto as novas instalações do memorial. Gostaram e relembraram os momentos de trabalho tocando nas seringueiras do Parque Circuito.
Entretanto, a diretoria do Sindsbor busca soluções plausíveis para que a história dos seringueiros e soldados da borracha não morra e muito menos caia no esquecimento da população oriunda dos tradicionais e clássicos caboclos do nosso “Beradão”.



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