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PLANTÃO DE POLÍCIA

Sumiço de grávida completa um mês

Tainá Carina, de 21 anos, desapareceu no dia 27 de outubro em Monte Negro (RO).

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 28/11/2017 às 05h35min

Família diz que recebeu muitas informações falsas sobre o paradeiro de Tainá

O desaparecimento da jovem Tainá Carina de Lima Mendonça, de 21 anos, completou um mês ontem (27). Tainá desapareceu no fim do oitavo mês de gestação e a cirurgia do parto estava marcada para acontecer no dia 14 de novembro. A jovem sumiu no dia 27 de outubro ao sair de casa para cobrar uma pensão do seu ex-marido, e desde então nunca mais foi vista. Apenas a motocicleta que a jovem utilizou para ir cobrar a pensão foi localizada abandonada em uma linha na zona rural de Monte Negro (RO).

Autoridades, familiares e amigos realizaram diversas buscas na região onde foi achada a motocicleta, mas nenhum sinal da jovem foi encontrado. O caso chegou a ganhar repercussão em todo o Estado e em nível nacional.

A mãe da jovem, Maria das Graças Mendonça disse que a família recebeu muitas informações falsas. “A gente nem está fazendo mais buscas, porque ninguém tem ideia de onde ela possa estar e as pessoas falaram de vários lugares, mas nenhum deles era verdade. Agora não temos outra saída senão acreditar em Deus, mas ainda tenho esperança de encontrá-la com vida”, disse Maria das Graças Mendonça.

No início das investigações, de acordo com a Polícia Civil, o ex-marido de Tainá seria o principal suspeito do desaparecimento da jovem. Porém, em depoimento ao delegado responsável ele comprovou que estava em uma autoescola do município.

“Conseguimos ter as provas concretas de que na hora exata em que a vítima havia desaparecido, ele estava em uma autoescola e apresentou as provas de que estava na localidade”, afirmou o delegado regional Rodrigo Duarte.

Depois de uma denúncia anônima, a Polícia Militar (PM) chegou a encontrar neste mês uma residência localizada na zona rural de Monte Negro, que poderia ter servido como cativeiro para a estudante. Uma cama sem colchão, um batom, uma calcinha, embalagens de remédios e uma pedra amarrada a uma corda foram encontrados no interior da residência.

Um dia após a descoberta, a mãe da jovem gravou um vídeo dizendo que os objetos encontrados na casa pertenciam à filha e que Tainá ainda estaria viva. Mas para a Polícia Civil, a residência não foi utilizada como cativeiro da estudante e durante as investigações, a família reconheceu que os materiais encontrados não pertenciam a jovem.

“No calor da emoção, eu vi que o batom encontrado parecia com um que ela possuía, mas como todas as embalagens são iguais, não dava para se ter certeza. A polícia descartou que a residência foi usada como cativeiro, mas eu ainda não sei se realmente é verdade”, comentou a mãe da jovem.

Conforme a Polícia Civil, as investigações para tentar localizar a jovem continuam em andamento, mas até o momento ainda não há informações concretas sobre o paradeiro de Tainá e nem sobre suspeitos que possam ser responsáveis pelo desaparecimento.

Investigação do caso

O delegado Rodrigo Duarte declarou que a Polícia tratava o caso como homicídio e que embora a hipótese de a jovem ser encontrada viva ainda não estar descartada, a chance de isso acontecer é muito remota por conta do longo período decorrido.
“Nós já estamos basicamente com a hipótese de homicídio. Estamos programando diligências em áreas que se encontrariam corpos e não mais uma pessoa viva. Aguardamos mais outras duas diligências para tomar uma decisão mais drástica”, explicou o delegado Rodrigo Duarte. (Com informações do G1)



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