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SAÚDE

Grávida teve surto psicótico antes de morrer no parto, diz HB

  Após uma semana do caso da grávida Luciene Gomes de 35 anos morrer no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, depois dos..

Por Larina Rosa Diário da amazonia
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Publicado: 08/08/2019 às 16h02min | Atualizado 08/08/2019 às 20h18min

 

Foto: Reprodução

Após uma semana do caso da grávida Luciene Gomes de 35 anos morrer no Hospital de Base Ary Pinheiro, em Porto Velho, depois dos médicos se negarem a fazer o parte através de Cesariana, a equipe de atendimento médico apresentou o relatório do atendimento realizado no último dia (01).

 

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De acordo com a Coordenadora da Maternidade Márcia Meira do Centro Obstétrico do Hospital de Base a paciente chegou encaminhanda ao Centro pela Maternidade Municipal Mãe Esperança no último dia (30) devido seu quadro clínico de asma, doença respiratória crônica. Segundo Mácia, a paciente não estava com acompanhante em razão da família não apresentar nenhuma pessoa para acompanhá-la.

Márcia destacou que no final da manhã do dia (01) a grávida de 34 semanas (sete meses)estava alterada e insistiu que estava em trabalho de parto mesmo com a negação dos médicos. Logo após foi realizado um atendimento pelo psiquatra e confirmado um surto psicótico na paciente.

Dentro do Hospital Luciene enviou áudios por WhatsApp pedindo socorro aos amigos antes de morrer.

Segundo a Coordenadora da Maternidade devido a ingestão de água a paciente teve uma parada cardiorrespiratória, uma interrupção da circulação sanguínea, decorrente da suspensão súbita e inesperada dos batimentos cardíacos. Encaminhada a sala de cirurgia a equipe conseguiu salvar apenas a vida do bebê. “Tudo o que a equipe podia oferecer foi feito”, destacou Márcia.

A Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), confirmou que o recém-nascido está internado na UTI neonatal respondendo bem aos tratamentos e não corre risco.

No dia (5) o Conselho Regional de Medicina do Estado de Rondônia (Cremero) divulgou uma nota informando que abriu processo ético profissional para apurar o caso da morte da parturiente ocorrida na última semana em Porto Velho.

A Sesau informa que junto com a direção do Hospital de Base abriu uma sindicância e está apurando o caso ocorrido na maternidade da unidade hospitalar e esclarece que também já acionou o comitê de mortalidade materna que tem como objetivo identificar os óbitos maternos, neonatais e infantis ocorridos no Estado. Toda assistência está sendo prestada ao recém-nascido.

No sábado 10/08 às 10h acontecerá em frente ao Hospital de Base em Porto Velho um ato contra a violência obstétrica e em prol da vida.

 

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