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PLANTÃO DE POLÍCIA

Suspeito de matar prefeito de Candeias está foragido

Primo do atual prefeito negociou a morte de Chico Pernambuco, segundo a polícia.

Por Redação Diário da Amazônia
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Publicado: 09/05/2017 às 05h00min

Primo do atual prefeito de Candeias do Jamari está foragido

O primo do atual prefeito de Candeias do Jamari, Luiz Ikenohuchi, é suspeito de tramar a morte do ex-prefeito Francisco Vicente de Souza (PSB), o “Chico Pernambuco”, segundo a Polícia Civil de Rondônia. Ele está foragido, mas os demais envolvidos no crime, Marcos Ventura Brito, Willian Costa Ferreira, Henrique Ribeiro de Oliveira e Diego Nagata Conceição foram presos durante a Operação Brutus, comandada pela delegada Keity Mota Soares.

De acordo com as investigações, o suspeito negociou diretamente com Marcos a morte do ex-prefeito. Conforme apurado, Chico Pernambuco não cumpriu acordos realizados durante a campanha eleitoral.

Marcos estava sendo monitorado pelo Denarc

A Polícia Civil chegou aos nomes dos envolvidos após a prisão de Marcos Ventura Brito, por posse de drogas. A arma do crime foi encontrada com ele e não foi difícil chegar aos demais envolvidos: Marcos estava sendo monitorado pelo Denarc, inclusive com gravação de suas conversas telefônicas. Na manhã de ontem, a mulher dele, Iasmin Xavier Tejas, também foi presa. Marcos foi contratado por um grupo político ligado ao vice-prefeito da cidade, Luiz Ikenohuchi.

A polícia apurou que Marcos saiu em busca de outros criminosos para ajudá-lo e assim manteve contato com Willian Costa Ferreira, Henrique Ribeiro de Oliveira e Diego Nagata Conceição.

Chico Pernambuco foi assassinado a tiros em frente de casa

Conforme apurado, antes da eleição, Chico Pernambuco teria negociado com o grupo do vice-prefeito que cederia a eles as secretarias de Educação e Agricultura em troca de R$ 300 mil para a campanha. Após eleito, o prefeito não cumpriu, mas pressionado concordou que o vice e seus parentes indicassem titulares das secretarias de Ambiente e Educação, mas não indicariam os demais assessores.

No entanto, de acordo com a Polícia, o estopim para a morte de Chico Pernambuco foi em 7 de março, quando o então prefeito teria interferido em uma licitação contrária aos interesses da família do vice.

Hoje às 8h uma coletiva será realizada na Delegacia Geral de Polícia Civil de Porto Velho , onde a delegada Keity Mota, responsável pelas investigaçõesdará mais informações sobre o caso.



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